MINHA ORAÇÃO ESTAVA INQUIETA –
Tenho o sentimento que quando estou fazendo minhas orações e meu pensamento ‘pula’ para outro assunto, há uma quebra de compromisso com a devoção pela qual me propus naquele momento.
Ao retomar verifico que não silenciei o espírito e passei diretamente da atitude humana para a divina sem me harmonizar com o Espírito Santo.
Sei que Deus ‘arruma’ o modo pelo qual rezamos, mas se fizermos em sintonia com a serenidade e com a canalização da luz que iluminará o nosso ambiente corporal e emocional, facilitará a conexão.
“A nós descei divina luz…” cantado, mesmo mentalmente, funciona como o interruptor que aciona a claridade para que ‘enxerguemos’ Deus e, Ele a nós.
Folheando as páginas do meu livro devocional “Mananciais no Deserto”, no qual utilizo suas margens para registrar o que me aflige naquele dia, encontrei(09.08.2018) escrito com grafite: ‘Tenho medo Senhor’. Hoje me indago: medo de que? Não lembro mais. E então entendo a maravilha de estar em sintonia com o Pai, pois, convictamente, aquele medo foi dissipado com as orações pela quais meu coração frágil deitou e repousou nas mãos de Deus.
Com o tempo e com as circunstâncias da vida aprendi que nenhuma oração é perdida. O momento em que nos aquietamos para ‘falar’ com Deus, nunca é despendido em vão. Toda oração é respondida ou ouvida. Mesmo aquelas que achamos demoradas, não são. Ainda não passou da hora. É certo que em Deus não existe ‘tarde demais’.
Outra lição que aprendi foi entender o que verdadeiramente significa “Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.”, conforme Isaías (43:2). É comum acharmos que seremos sempre livres das tribulações. Não. Não nos foi dito nem prometido que nunca passaríamos por dificuldades e aflições; mas que delas sairíamos com a ajuda de Deus, pois Ele, se deixarmos, estaria conosco e nos auxiliaria a atravessar os momentos difíceis. Somos levados ao desmoronamento da fé. Mas, pode ter certeza, Ele não permitirá uma só provação a mais do que a que podemos suportar.
Também aprendi que o “assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido” tem um um efeito positivo sobre o corpo, a alma e a nossa porção divina, tal qual o remédio mais eficaz. Entendi que esse remédio não tinha contra indicação e ao “tomá-lo” passei a perceber que meus passos ficaram mais firme e meu sorriso mais acolhedor.
Porém uma das lições mais significativa foi a de que ao entregarmos um assunto a Deus, que o façamos inteiramente. Se entregamos a Deus, está entregue. É tentador, pela ansiedade do momento, mal acabamos de entregá-LO já somos tentados a retirar de Suas mãos e sair em busca de em outro qualquer, na esperança de uma solução rápida.
Assim, toda as vezes que minha oração está inquieta, “volto” e bato na porta num toc toc suave e, balbuciando digo: Senhor, sou eu. Posso entrar? E então recebo como resposta: “Aquietai-vos, e sabeis que eu sou Deus.”
A voz mansa em meu coração assegura-me que Ele tomará conta das dificuldades. E então minha oração flui em paz.
Carlos Alberto Josuá Costa – Engenheiro Civil, escritor e Membro da Academia Macaibense de Letras (josuacosta@uol.com.br)
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