Mais de 150 kg de corais-sol foram localizados por mergulhadores no Parque Estadual Marinho da Laje de Santos, no litoral de São Paulo, a cerca de 42 km das praias santistas. A proliferação da espécie, que é considerada invasora, precisa ser controlada o mais rápido possível, segundo especialistas. Até o momento, pesquisadores conseguiram retirar cerca de 10% do total, o equivalente a 15 kg.
Depois de quatro meses de operações suspensas, devido à pandemia do novo coronavírus, os pesquisadores saíram em expedição, no último fim de semana, para a retirada de corais-sol, lixo e petrechos de pesca, como linhas, anzóis e cordas. A iniciativa foi dos pesquisadores em conjunto com o grupo de mergulhadore ‘Quero Mergulho’ e com a administração do parque estadual.
A monitora ambiental do Parque Estadual Marinho da Laje de Santos Paula Romano relata que já foram retirados cerca de 15 kg de corais-sol. Ela explica que o processo é lento, pois deve ser feito com muito cuidado. Por isso, os mergulhadores ainda terão que fazer diversas expedições para retirar o máximo que conseguirem.
“Nós já conhecemos as áreas de maior incidência, então, seguimos direto para lá. Tem alguns lugares em que a infestação está bem preocupante. O coral-sol é uma espécie invasora, nativa do Oceano Pacífico. Ainda não temos comprovação de como chegou aqui no litoral, mas acreditamos que seja por causa da limpeza de lastros de navios”, explica.
De acordo com estudos, o coral-sol chegou ao país na década de 1980, provavelmente incrustado em plataformas utilizadas na exploração de petróleo. As estruturas eram fabricadas no exterior e rebocadas para serem utilizadas na costa brasileira. Desde então, apesar dos esforços, sua proliferação nunca foi plenamente contida.
Paula explica que, como a espécie não tem predadores, acaba se alastrando rapidamente e de forma descontrolada, destruindo a fauna nativa de corais do Oceano Atlântico, que banha a costa litorânea do Brasil. “O coral-sol invade o espaço que seria dos corais brasileiros e acaba matando a espécie nativa. Ele é lindo, mas muito danoso”.
A monitora explica que o trabalho de retirada é totalmente manual. Pesquisadores, monitores e voluntários mergulham e utilizam martelos e talhadeiras para remover a espécie. Porém, esse é um procedimento que deve ser feito com muito cuidado, porque se algum coral escapar, ele acaba se prendendo nas pedras e formando uma nova colônia.
“É difícil falar em retirar tudo, porque já está impregnado no nosso litoral. Conseguimos tirar cerca de 10% desta vez, porque é um trabalho muito duro. Quando retiramos da Laje de Santos, os pólipos navegam pelo oceano e param em algum outro lugar. O que fazemos é retirar o máximo possível para não proliferar demais. É difícil combater essa invasão”, conclui.
Fonte: G1
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