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Mapeamento visa identificar tipos de vírus da dengue em circulação na capital

As equipes do Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde (CCZ) realizaram, durante toda a segunda-feira (16), coleta de mosquitos adultos do Aedes aegipty para mapear quais os tipos de vírus em circulação no município de Natal. Atualmente, estão ativos os vírus DEN-1, DEN-2 e DEN-4 da dengue.

A coleta foi feita em 30 pontos fixos e distintos no município, sendo seis em cada um dos cinco Distrito Sanitários e o objetivo é ter um mapeamento geral da cidade.

A SMS também está trabalhando ainda para desenvolver o estudo acerca da Chikungunya e da Zika, ambas também transmitidas pelo Aedes aegipty. A perspectiva é que seja feito mapeamento geral também para elas, mas no próximo ano.

Quatro tipos circulam no Brasil
Atualmente, existem quatro tipos de vírus da dengue em circulação no país: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Todos causam os mesmos sintomas aos doentes, mas, quanto mais tipos, maiores as probabilidades de ocorrer um aumento anormal de casos ou mesmo uma epidemia, quando uma doença infecciosa atinge rapidamente um grande número de pessoas em uma região distinta.

A existência de quatro tipos de vírus da dengue é preocupante do ponto de vista da saúde pública. Cada pessoa só pega um tipo de vírus na vida, mas, como há quatro deles em circulação no país, ela pode ser infectada quatro vezes. E a cada infecção, o sistema imunológico fica mais sensibilizado, o que potencializa os sintomas em uma reincidência.

Monitoramento intensificado
Desde o início do mês de outubro, a SMS e o CCZ intensificaram as ações de monitoramento do mosquito transmissor da dengue, para impedir o surgimento de novos vetores com a proximidade do Verão. O método, batizado de Ovitrampas, é feito por meio de armadilhas instaladas em mais de 500 pontos da cidade, que são visitadas semanalmente pelos agentes de controle de endemias de Natal.

A situação do município é considerada tranquila, por causa da baixa incidência de chuvas. No entanto, não pode diminuir as ações de controle dos focos do Aedes no município porque, junto com a estação mais quente do ano, ocorre também o período de chuvas, geralmente a partir de janeiro.

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