MANIA DE PEDIR –
Faz parte da natureza humana procurar simplificar suas atividades, tornando-as mais fáceis. Seja pela tecnologia, seja delegando e repartindo funções, o homem sempre busca formas de facilitar sua jornada e expandir sua zona de conforto. Todas as ações nestes sentidos são corretas e válidas, mas, no percurso, estamos aprendendo a pedir. Estamos nos condicionando a ocupar o tempo de outras pessoas, tempo este tão precioso quanto o nosso, com pedidos tão tolos quanto inúteis. Coisas simples e que não causariam transtorno à nossa própria trajetória se nos dispuséssemos a fazê-las nós mesmos.
Não há nada de errado em solicitar ajuda quando realmente necessitamos dela ou quando nos for ofertada de boa vontade. A humildade é uma característica nobre e pode ser exercida sempre que necessário for, mas “gastar” sua cota de favores sem que seja indispensável não passa de uma maneira de acomodar-se e de incomodar o próximo. Nunca é demais lembrar que a preguiça também é um pecado capital.
Estamos criando um exército de “pedintes”, que abusam da boa vontade alheia sem critério. Que interceptam suas próprias chances de crescimento e evolução sem qualquer necessidade real. Ensinamos, através do exemplo, que é mais fácil pedir do que fazer e orientamos as cabeças que comandarão o mundo no futuro que pedir “um favorzinho” sempre que se tem vontade é normal, quando não é. A educação nos ensina a oferecer na mesma medida que nos ensina a recusar. Estimular a indolência a custa do esforço alheio é “feio” e injusto.
O fato é que todos devemos agir com boa fé e nunca tentar tirar proveito de quaisquer situações. Quando solicitados, é de suma importância que tentemos, na medida de nossas forças, atender os anseios do irmão, mas devemos utilizar a consideração alheia como gostaríamos que a nossa fosse utilizada. Sem sobrecarga, sem exigências demasiadas ou fúteis.
Para tentar interromper esse ciclo vicioso, é preciso ter critério na hora de verbalizar seus próprios pedidos, e usar de má vontade não é solução. Todos devemos estar dispostos a auxiliar o próximo e fazê-lo sempre de boa vontade, porém, na hora de pedir, a regra é racionalizar e não radicalizar. Sempre que estiver prestes a pedir mais um “favorzinho”, se ponha no lugar da outra pessoa, pense se você se sentiria confortável com tal solicitação, se não vai causar transtorno ou “dar trabalho”, e, só depois, peça.
Ana Luíza Rabelo Spencer, advogada (rabelospencer@ymail.com)
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