Imagen de archivo del presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, durante una conferencia de prensa en el Palacio de Miraflores, Caracas, 30 dic, 2014. El presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, dijo el domingo que visitará China y varios países de la OPEP en una gira con la que buscará mejorar las finanzas del país, debilitadas por la caída de un poco más del 50 por ciento del valor del crudo. REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu “mão de ferro” aos poderes do Estado, nessa segunda-feira (12), depois dos protestos contra sua proclamada reeleição em 28 de julho e em meio a denúncias de fraude feitas pela oposição.
“Como chefe de Estado, chefe de governo e presidente da Venezuela, exijo de todos os poderes do Estado maior celeridade, maior eficiência e mão de ferro diante do crime, diante da violência, diante dos crimes de ódio, mão de ferro e justiça severa, certeira, fazer cumprir os princípios constitucionais”, disse o presidente.
Segundo o procurador-geral Tarek William Saab, pelo menos 25 pessoas morreram e 192 ficaram feridas nos protestos registrados na Venezuela.
“Esse período foi tão criminoso e terrorista que durante estas manifestações criminosas, entre outros acontecimentos lamentáveis, 25 pessoas morreram, entre elas dois funcionários da Guarda Nacional Bolivariana. Foram assassinados pela extrema direita (…) pessoas de boa vontade, jovens”, declarou o procurador, nesta segunda, de acordo com a AFP.
O número é semelhante ao divulgado por organizações de direitos humanos, que relataram 24 mortes durante os distúrbios pela reeleição de Maduro.
Em um comunicado divulgado também nesta segunda, a Missão Internacional Independente do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas pediu a cessão imediata da repressão às manifestações e afirmou que o governo venezuelano deve investigar “exaustivamente” os fatos.
Após analisar os dados publicados por diversas organizações defensoras dos direitos humanos, a Missão indicou que pelo menos 1.260 pessoas foram detidas desde 28 de julho, entre elas 160 mulheres.
Entre os detidos estão líderes, simpatizantes de partidos políticos, jornalistas e defensores dos direitos humanos, considerados ou percebidos como opositores pelas autoridades, de acordo com o relatório.
“As mortes denunciadas no contexto dos protestos devem ser investigadas exaustivamente e, se confirmado o uso abusivo de força letal por parte das forças de segurança e a participação de civis armados agindo com a conivência dessas forças, os responsáveis devem ser responsabilizados”, afirmou Marta Valiñas, presidente da Missão.
O promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI) também declarou que acompanha ativamente os acontecimentos na Venezuela e que recebeu inúmeros casos de violência e outras denúncias após as eleições presidenciais.
De acordo com comunicado, o promotor “iniciou um diálogo com o governo venezuelano ao mais alto nível para destacar a importância de garantir o respeito pelo Estado de direito neste momento”.
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