LÁGRIMAS DO SOL –
O planeta que hospeda a humanidade está aflito. Não por causa de Deus ou dos elementos naturais que Ele criou. Mas por culpa do maior predador do universo: o homem. Deus sempre foi misericordioso com o mundo. Tanto antes quanto depois de o seu Filho unigênito ser mutilado na cruz para remissão dos nossos pecados. Sacrifício vicário a fim de que se cumprissem as Escrituras.
Segundo os cientistas e pesquisadores geofísicos o clima na terra em 2100 estará insuportável. E prevêem daqui pra lá uma série de catástrofes terrestres. O aumento das águas dos oceanos invadirá os continentes em virtude do contínuo degelo polar. Não são eles profetas do Apocalipse, pois seriam logo contestados e ironizados pelos céticos e agnósticos.
Avisaram, ainda, que a Amazônia se transformará paulatinamente num cerrado, vítima da desertificação promovida pelos insensatos. Advertem, igualmente, sobre a falta de alimentos que virá como consequência dos transtornos climáticos e atmosféricos. O ecossistema global entrará, por fim, em colapso.
E Deus, o Pai supremo sabe de tudo. Porque, pelo lado espiritual todos esses fatos fazem parte das previsões tanto do Antigo como do Novo Testamento. A cavidade da camada de ozônio já é bem maior que a ganância dos países ricos e os desvãos das civilizações pecadoras através dos tempos. O homem é um predador natural. Não, apenas, do ecossistema, mas da família, das instituições públicas, do sistema judiciário, da atividade política através da corrupção dos costumes e da exploração dos mais fracos. O ser humano é o devastador e ceifador de vidas desde a era pré-histórica, das guerras da Antiguidade, da Idade Média, da Idade Moderna até a fase contemporânea. Sempre o homem será o lobo do homem. Porque não permitem que nele atue o Espírito Santo de Deus e sim o instinto diabólico. E assim caminha a humanidade para a autodestruição numa encruzilhada que nem o gênio e a sabedoria científica dos geógrafos, geólogos, oceanógrafos, geobotânicos, astrônomos, biólogos, ufólogos e ecologistas podem deter ou evitar a catástrofe.
O Sol imutável, intangível, inatingível, obra de Deus, continua rei da galáxia. A ele devemos o brilho dos nossos dias, todos os dias. Não fossem os seus raios luminosos, a Terra seria congelada e escura. O seu calor faz parte da vida humana e animal desse corpo celeste. Mas o buraco-negro na atmosfera terrestre é da autoria criminosa do homem, hóspede predador da terra. As águas que vão aumentar o nível dos oceanos e os tsunámis que assolarão as cidades são lágrimas inconformadas de Jesus. O planeta Terra suicidou-se.

Valério Mesquita – Escritor, Membro da Academia Macaibense de Letras, Academia Norte-Riograndense de letras e do Conselho Estadual de Cultura  e do IHGRN– mesquita.valerio@gmail.com

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