Três dos sete condenados no processo da trama golpista protocolaram novos recursos no Supremo Tribunal Federal (STF) nessa segunda-feira (24), data em que terminou o prazo para a apresentação dos chamados segundos embargos de declaração — último tipo de recurso antes da análise sobre a possibilidade de embargos infringentes.
Os embargos de declaração contestam supostas obscuridades ou contradições na decisão condenatória.
Já os embargos infringentes são usados para tentar alterar a pena — mas, conforme entendimento consolidado do STF, só são admitidos quando o réu obteve ao menos dois votos pela absolvição, o que não ocorreu no julgamento do golpe, em setembro.
Mesmo assim, alguns réus pretendem apresentar os infringentes. O prazo vai até o fim da semana. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, vai decidir se eles devem ser analisados.
Moraes também pode declarar o julgamento concluído e entender que todos os recursos são protelatórios. Com isso, poderá ordenar o cumprimento das prisões já nos próximos dias.
Segundo os documentos enviados ao STF, os seguintes réus apresentaram novos pedidos:
Embargos de declaração (2ª rodada)
Embargos infringentes
Embargos de declaração + embargos infringentes
O que cada um pede nos recursos ao STF
O general Augusto Heleno pede que o STF esclareça supostos “pontos omissos e contraditórios.
Ele afirma que o acórdão não explicou adequadamente
Questiona também a fundamentação sobre “organização criminosa”.
Diz que não foram apontados:
Pede que o STF “modifique” a conclusão ou “esclareça” esse pontos.
Sugere que a pena poderia ser corrigida, por supostos erros na dosimetria.
O ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio, pede correção por suposta omissão sobre sua atuação institucional.
Ele afirma que:
Lista “equívocos” na análise de provas. Especialmente no trecho do julgamento que cita:
Pede esclarecimentos sobre a dosimetria. Alega que:
O único réu que apresentou embargos infringentes, recurso que só poderia ser aceito se houvesse ao menos dois votos pela absolvição (o que não ocorreu).
Ele pede:
Ele argumenta que:
Afirma falta de fundamentação sobre o crime de organização criminosa. E alega que o acórdão se baseou em presunções.
Braga Netto faz dois movimentos:
Nos embargos de declaração:
Ele pede que o STF:
Nos embargos infringentes:
Assim como Garnier, tenta:
Mas não houve dois votos pela absolvição, o que deve levar Moraes a rejeitar o pedido.
O ex-presidente não apresentou segundos embargos. Assim, Moraes pode:
Bolsonaro segue preso preventivamente na Polícia Federal por violar a tornozeleira eletrônica e por risco de fuga, segundo decisão de Moraes — prisão sem relação direta com o processo da trama golpista.
Fonte: G1
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