Gabriely Barbosa de Melo foi internada em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e, segundo a Secretaria de Saúde de Natal, apresentava quadro estável nesta quinta-feira (18).
A Secretaria de Saúde de Natal confirmou que abriu uma investigação e afastou servidores diretamente envolvidos no manejo dos medicamentos da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do bairro Potengi, na Zona Norte de Natal.
O número de profissionais afastados e as possíveis causas do problema, no entanto, não foram confirmados pela pasta até a última atualização desta reportagem.
A suspeita de troca de medicações foi informada pelo Conselho de Enfermagem após uma vistoria realizada na UPA durante a manhã desta quinta (17).
“Informações iniciais são de que houve troca de medicação, foi administrada uma medicação diferente da que foi prescrita, embora as miligramas fossem as mesmas, mas a substância é diferente. A gente está apurando tudo isso, já estamos solicitando o prontuário, todos os registros pra gente ter todos os esclarecimentos de como se procedeu a dispensação deste medicamento a partir da prescrição até a administração desse medicamento”, afirmou o presidente do Coren, Manoel Egídio.
O caso aconteceu na terça-feira (16). A jovem foi transferida para um hospital privado nesta quarta-feira (17). Ela está internada em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e, segundo a SMS, tem um quadro de saúde estável.
De acordo com a nota assinada pelo secretário de Saúde, Geraldo Pinho, a sindicância instaurada pelo município deverá analisar os fatos e apurar eventuais responsabilidades.
“Importante esclarecer que os órgãos de controle e sanitários serão convocados a fiscalizar as condutas em colaboração com a Secretaria”, diz a nota.
“A SMS-Natal reafirma o compromisso com a transparência, qualidade da assistência prestada em todas as Unidades e reforça que vem acompanhando a paciente e apoiando integralmente sua família”, complementou.
A jovem é indígena da etnia Potiguara. Segundo a avó dela, Maria Soares de Melo, a paciente procurou atendimento na UPA acompanhada da mãe por estar com sintomas gripais.
“Ao chegar na UPA, ela foi atendida e a médica solicitou uma medicação, dizendo que era um antialérgico. E esse antialérgico foi feito e, antes de completar o medicamento, que foi injetado na veia, ela já tava ficando roxa. A mãe viu ela ficando molinha, foi para perto e quando chegou lá já tava ficando roxa”, contou a avó.
Segundo a família, os médicos constataram que a jovem teve uma parada cardiorespiratória. Ela foi socorrida, reanimada e intubada na unidade de saúde.
A família solicitou os prontuários médicos e apresentou ao médico do hospital privado para onde a jovem foi transferida. No documento, constam os medicamentos hidrocortisona injetável venosa e succionatio sódico 100 mg.
“Não repassaram para o médico o motivo da parada cardiorespiratória. Minha nora mostrou uma foto do prontuário ao médico (do hospital particular) e ele disse com toda convicção que aquele medicamento que está lá não causaria uma parada cardiorespiratória”, disse a avó.
Em nota, o Conselho Regional de Medicina no RN informou que “tomará as devidas providências para apurar o ocorrido”.
Fonte: G1RN
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