Categories: Blog

Investigada por lavagem de dinheiro, mulher com salário de R$ 1.600 movimentou R$ 1,3 milhão em dois anos

Operação do Ministério Público do RN cumpriu mandados em Natal, Assu e São Paulo — Foto: Divulgação

Uma operação deflagrada na manhã desta quinta-feira (31) cumpriu oito mandados de busca e apreensão em Natal e Assu, no Rio Grande do Norte, além de São Paulo (SP) contra um grupo suspeito de lavar de dinheiro do tráfico de drogas para uma organização criminosa. Foram apreendidos dinheiro, equipamentos eletrônicos, cartões de crédito e documentos.

Somente uma investigada, com renda declarada de aproximadamente R$ 1.600, movimentou mais de R$ 1,3 milhão em cerca de dois anos.

A Operação Vereda Grande, conduzida pelo Ministério Público do RN, investiga a integração de suspeitos à organização Sindicato do Crime. Segundo as primeiras apurações, o grupo usava contas bancárias e “laranjas” para movimentar e esconder os recursos.

“A análise dos dados bancários revelou transações financeiras milionárias incompatíveis com a capacidade econômica dos investigados”, informou o MP.

 

Um dos investigados, apontado como cabeça do esquema, e que não possui fonte de renda lícita registrada, movimentou mais de R$ 1,1 milhão entre janeiro de 2022 e fevereiro de 2024.

Outros investigados eram beneficiários de programas sociais do Governo Federal, como o Auxílio Emergencial e o Bolsa Família.

Segundo o MP, a ação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRN busca atingir o núcleo financeiro da organização criminosa, enfraquecendo a capacidade de financiar o tráfico de drogas e a compra de armas.

Investigação

A operação Vereda Grande é um desdobramento da operação Sentinela, também do MP, que investigava a atuação de uma mulher denunciada por integrar a mesma facção criminosa.

Foi a partir de um Relatório de Informações Patrimoniais produzido na Sentinela que se descobriu uma transação suspeita entre ela e um investigado na operação Vereda Grande, no valor de mais de R$ 300 mil em apenas dois meses, dando origem à nova investigação.

A apuração constatou que os suspeitos não possuíam renda lícita ou apresentavam rendimentos formais muito baixos que não justificavam as altas quantias movimentadas em suas contas, o que levantou fortes indícios da prática de lavagem de dinheiro para a organização criminosa.

As investigações apontam que a conta bancária desse homem era uma das principais no esquema, sendo utilizada por terceiros para as atividades da organização criminosa.

Familiares dele também são investigados por envolvimento, pois compartilhavam o mesmo e-mail e endereço de cadastro e realizaram diversas transações suspeitas.

Fonte: G1RN

Ponto de Vista

Recent Posts

COTAÇÕES DO DIA

DÓLAR COMERCIAL: R$ 5,3920 DÓLAR TURISMO: R$ 5,6980 EURO: R$ 6,3310 LIBRA: R$ 7,2050 PESO…

1 dia ago

Protestos da Geração Z derrubam mais um governo, desta vez na Bulgária

O premiê da Bulgária renunciou nessa quinta-feira (11) após protestos em massa liderados pela Geração Z…

1 dia ago

IBGE prorroga inscrições em processo seletivo com mais de 200 vagas no RN

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) prorrogou até a próxima quarta-feira (17) as…

1 dia ago

Filho de sargento denuncia ter sido agredido por militar dentro de quartel do Corpo de Bombeiros em Natal

O filho de um sargento do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte denunciou…

1 dia ago

Câmara aprova lei que autoriza prefeitura de Natal a pegar empréstimo de R$ 660 milhões

A Câmara Municipal de Natal aprovou nesta quinta-feira (11), em regime de urgência, um projeto de lei…

1 dia ago

Metrópole Digital da UFRN oferece 59 vagas para profissionais e estudantes de TI e design; bolsas são de até R$ 6,2 mil

O Instituto Metrópole Digital anunciou a abertura de um processo seletivo com 59 vagas para…

1 dia ago

This website uses cookies.