INTOLERÂNCIA E FALTA DE CONVIVÊNCIA DEMOCRÁTICA –
A tolerância e o diálogo são fundamentais em uma sociedade democrática e pluralista, principalmente no nosso país continental, com mais de duzentos milhões de habitantes, com uma cultura com origens diversificadas, devendo pontuar as liberdades individuais e principalmente de pensamento e ideias, tendo dois atentados recentes, merecido o repúdio da cidadania, da sociedade civil e do Estado.
O homicídio cruel que ceifou a vida da Vereadora Marielle Franco do Rio de Janeiro, mulher, mãe, negra, favelada, defensora das causas dos direitos humanos e do feminismo, precisa de apuração severa e não pode ficar impune, como também, o atentado a bala a caravana de Lula no Paraná, são dois episódios que podem ser configurados como atentados terroristas, realizado com emboscada, tendo péssima repercussão internacional.
Os homens e mulheres de bem neste país, não podem ficar de braços cruzados, a jovem democracia brasileira, está sendo colocado em questionamento, a intolerância e a falta de diálogo não podem prosperar, é momento de se deixar bem claro que métodos fascistas, de autoritarismos e de prepotência não tem mais lugar na experiência histórica do desenvolvimento humano.
Já é bastante o holocausto promovido na segunda guerra mundial no século passado, quando foi a óbito milhares e milhares de pessoas de todas as idades, a matança de judeus e de minorias, as ditaduras Ibéricas salazarista e franquista, que empobreceu Espanha e Portugal, bastante próxima de nós latinos americanos, e as ditaduras de Pinochet, da Argentina e do Brasil que causaram tantos traumas.
As liberdades individuais asseguradas na Constituição Republicana, promulgada em outubro de 1988, que completa em 2018 trinta anos, marco da democracia representativa e participativa, de um projeto de Brasil soberano, não permite esta intolerância, pois democracia consiste na convivência dos contrários, no contraditório de ideais e na livre manifestação pública de pensamento.
É preciso aprender com as novas tecnologias e o que elas podem proporcionar de bom, o livre debate, com pronunciamentos das pessoas, tentando afirmar a cidadania e conhecimento, mas, os “fakes” e a “guerra política”, arrastando autoridades e pessoas de boa fé, às vezes pegos na ingenuidade, criando mentiras, cortinas de fumaças, devem ser rechaçadas, pois em nada contribuem para convivência das relações humanas.
O Brasil não pode aceitar estes atentados terroristas que já vitimou uma jovem mulher com trinta e oito anos de idade, alimentados pela intolerância e crueldade, e o Estado nacional não pode ficar inerte e em posição de fracasso, a violência e brutalidade precisa de um fim, não é momento de impunidade, e a cidadania deve atuar pela paz, afirmando a pluralidade, as liberdades individuais e de organização.
Evandro de Oliveira Borges – Advogado
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