O governo grátis e o contribuinte roubado

Adauto Medeiros

Vi e ouvi na televisão uma questão relativa a um idoso, que dizia respeito a gratuidade de uma passagem interestadual de ônibus. Sem querer ser exclusivista, mas parece ser uma pena que ninguém no Brasil ainda não tenha entendido que grátis, nem aquilo! No caso dos ônibus, quem paga é o usuário e em sua maioria de pessoas que ganham o salário mínimo, pois o custo da passagem é feito aumentando para os usuários que usam o transporte coletivo.

Ora, se o governo quer se meter na área privada, por que então não há saúde pública eficiente que é feita com o dinheiro do contribuinte? Por quê? E o mesmo não ocorre com os serviços do Estado (claro, o Estado predador e irresponsável)? Mas infelizmente, todo Estado é totalitário e ineficiente e pode tudo até mesmo de entrar em nosso bolso sem pedir licença.

Por que esse mesmo Estado não diminui os custos da máquina pública brasileira em benefício dos pobres? Sabemos a resposta: porque tem milhares de assessores sem fazer nada e só aumentando as despesas públicas, ou seja, despesas para o contribuinte privado pagar. É o Estado transferindo despesa para o indefeso contribuinte. O Estado se mete no setor privado se colocando como solução, mas não resolve os problemas dele mesmo. Não é acintoso isso? É vergonhoso. Todo Estado é totalitário e intolerante para com a iniciativa privada.

Por que o Estado não diminui os Ministérios, por que não diminui o número de funcionários públicos, porque não diminui o número de senadores, de deputados, e o mais importante de vereadores? Como não diminui, a classe politica segue enganando o eleitor que sem tempo para pensar vai sendo enganado. Até quando eu não sei.

Apenas acredito que somente a sociedade pode fazer algo por ela, tendo em vista que os políticos não se importam com o povo, nem que a mula manque. Porque o que eles querem mesmo é rosetar. Em Minas Gerais, veja só meu caro leitor, tem um município que tem 860 habitantes, o que podemos deduzir que a “prefeitura” tem que trazer funcionários de outro município pois a população da cidade não deve ser suficiente para preencher os empregos e cargos comissionados desde a criação do município. Não é acintoso?

Sem duvida, nesse caso de Minas os mortos serão chamados.

Adauto Medeiros, engenheiro civil e empresário – adautomedeiros@bol.com.br

 

 

Ponto de Vista

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