O Google informou que desativou o sistema de alerta de terremotos do Android no Brasil após a comunicação de um alarme falso nesta sexta-feira (14) para moradores dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e de São Paulo.
A comunicação chegou a usuários de celulares que usam o sistema operacional Android, do Google, durante a madrugada. A notificação enviada foi um alerta falso de terremoto no mar na região de Ubatuba (SP).
Além de desativar o sistema, o Google se desculpou com os usuários e disse estar investigando o ocorrido. “Pedimos desculpas aos nossos usuários pelo inconveniente e seguimos comprometidos em aprimorar nossas ferramentas”, disse a empresa.
A notificação do Google não tem relação com os alertas sobre eventos climáticos extremos que a Defesa Civil envia aos telefones celulares, por meio de um sistema criado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Segundo o próprio Google, a funcionalidade do Android não visa substituir nenhum outro sistema de alerta oficial.
Veja a nota do Google na íntegra:
O Sistema Android de Alertas de Terremoto é um sistema complementar que usa celulares Android para rapidamente estimar vibrações de terremotos e oferecer alertas para as pessoas. Ele não foi desenhado para substituir nenhum outro sistema de alerta oficial. Em 14 de fevereiro, nosso sistema detectou sinais de celulares em localização próxima ao litoral de São Paulo e disparou um alerta de terremoto aos usuários na região. Nós desativamos prontamente o sistema de alerta no Brasil e estamos investigando o ocorrido. Pedimos desculpas aos nossos usuários pelo inconveniente e seguimos comprometidos em aprimorar nossas ferramentas.
Segundo o Google, o Sistema de Alertas de Terremotos do Android usa, na maior parte do mundo, os próprios celulares dos usuários para detectar os tremores e enviar os alertas.
Essa detecção é feita por meio dos acelerômetros, que são chips que podem detectar vibrações e velocidade.
Quando o acelerômetro indica algo que o telefone “acha que pode ser um terremoto”, esse telefone envia automaticamente (sem necessidade de o usuário fazer nada) um alerta para o servidor de detecção do Google, junto com a localização aproximada de onde teria ocorrido o terremoto
“O servidor então combina informações de muitos telefones para descobrir se um terremoto está acontecendo. Essa abordagem usa os mais de 2 bilhões de telefones Android em todo o mundo como mini sismógrafos [aparelhos usados para a monitorar tremores de terra]”, diz o Google.
Não é assim em todo o mundo. Nos estados americanos Califórnia, Washington e Oregon, o Google usa os dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos, do governo federal.
O Google tem dois tipos de alerta de terremotos destinado aos aparelhos com sistema Android, sendo que um deles é menos invasivo e o outro, para eventos mais extremos, aciona a tela e emite som alto, mesmo que a funcionalidade ‘não perturbe’ esteja ativa.
Ambos só são emitidos quando o sistema do Google avalia que o terremoto tem magnitude de 4,5 ou mais na escala Richter. A diferença é de acordo com a intensidade do tremor que o Google entende que o usuário pode ter sentido.
É uma notificação como outra qualquer, que não desrespeita as configurações de volume, a funcionalidade ‘não perturbe’ e as notificações do usuário.
Esse alerta é enviado para os usuários que, segundo o sistema do Google, irão sentir o tremor em intensidade fraca (como se um caminhão estivesse passando) ou leve (como se ele tivesse atingido o imóvel).
Esse alerta, para eventos mais urgentes, é projetado para que as pessoas tomem ações para se proteger. O alarme aciona a tela do aparelho e emite um som alto, mesmo que o telefone esteja em modo ‘não perturbe’.
É enviado para o usuário que irá sentir o tremor em intensidade moderada (janelas se quebram, por exemplo) ou acima disso, de acordo com o sistema do Google.
Fonte: G1
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