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Geólogos do Ministério de Minas e Energia fazem vistoria para avaliar riscos no Morro do Careca

Morro do Careca, em Natal, Rio Grande do Norte RN Ponta Negra — Foto: Samuel Florêncio/Inter TV Cabugi

Uma equipe técnica do Serviço Geológico do Brasil, do Ministério de Minas e Energia, realizou uma vistoria no Morro do Careca na manhã dessa terça-feira (8).

A atividade ocorreu para avaliar as condições geológicas e geotécnicas da área e identificar os riscos a que estão expostos a população e turistas neste momento anterior às intervenções estruturais da engorda da Praia de Ponta Negra.

A obra da engorda tinha previsão do edital de licitação ser lançado pela prefeitura nesta terça, o que não ocorreu até o início da noite. No fim de julho, o Idema deu licença prévia para a realização das obras após longo imbróglio.

Recentemente, um relatório da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo de Natal (Semurb) apontou que o Morro tem erosão acelerada e risco de desmoronamento, causando risco a banhistas.

A visita da equipe técnica da pasta nacional ocorreu por um pedido do Ministério Público Federal (MPF).

Os geólogos visitaram o espaço na segunda-feira (7) para planejar a vistoria desta terça (8) e vão elaborar um relatório técnico sobre o Morro do Careca.

“Esperamos que o relatório que vamos formular a partir dessa visita subsidie com informações técnicas ações futuras que mitigam os problemas que acontecem no Morro do Careca”, explicou o geólogo do Serviço Geológico do Brasil, Ivan Bispo.

“O principal objetivo dessa ação é garantir a segurança dos banhistas e com certeza nosso relatório vai poder contribuir com isso”.

A equipe foi acompanhada por técnicos e fiscalização ambiental da secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) e do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema).

Engorda

A engorda se trata de um aterro que será colocado ao longo de 4 quilômetros na enseada de Ponta Negra. O objetivo final é de que a faixa de areia nas praias de Ponta Negra e Via Costeira seja alargada para até 100 metros na maré baixo e 50 metros na maré alta.

Ao todo, a previsão é de que seja utilizado cerca de 1 milhão e 100 mil metros cúbicos de areia para obra da engorda, proveninente de uma jazida. Segundo a Seinfra, a gramatura da areia da jazida é semelhante à da praia de Ponta Negra.

Essa areia necessária para a obra deverá vir de um banco de sedimentos no mar, a 6 km da costa, na altura do farol de Mãe Luiza.

A prefeitura de Natal também defende que a engorda da faixa de areia é uma das medidas necessárias para preservação do Morro do Careca, um dos principais cartões postais do estado, que tem sofrido impacto da erosão causada pelas ondas na sua base.

Fonte: G1RN

Ponto de Vista

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