A hemofilia é uma doença hemorrágica, de herança genética ligada ao cromossomo X, responsável pela diminuição da capacidade de coagulação do sangue devido à deficiência de duas proteínas plasmáticas (fatores): VIII (caracteriza a hemofilia A) ou IX (caracteriza a hemofilia B). A hemofilia não tem cura. O tratamento é feito com a infusão do concentrado do fator deficiente. O Brasil, segundo dados de 2023, é o 4º colocado no mundo em quantidade de pessoas com a doença. Atualmente há cerca de 13.895 pacientes em tratamento no país.
A gravidade dos sangramentos, junto com suas consequências, varia conforme o grau de deficiência do fator. Nos pacientes com as formas mais severas da doença, as primeiras hemorragias geralmente ocorrem antes dos dois anos de idade. As hemartroses (sangramento dentro das articulações) são as complicações musculoesqueléticas mais frequentes nos pacientes com hemofilia, seguidas pelos hematomas musculares.
A sinovite, processo inflamatório da membrana sinovial, e a artropatia hemofílica são consequências deste sangramento intra-articular. As hemartroses de repetição, quando não tratadas, estão associadas à degeneração articular (artropatia hemofílica), tendo como consequência dor, deformidades articulares e impotência funcional grave.
As hemorragias também podem ocorrer como hematúria (sangramento na urina), epistaxe (sangramento nasal) e sangramentos internos para cavidade abdominal e torácica, além de hemorragia intracraniana.
Em casos de hemartrose aguda, a infusão do fator de coagulação deve ser feita o mais rápido possível. O fisioterapeuta tem um papel importante no controle do derrame e da dor através de medidas como crioterapia (compressas de gelo), eletroterapia e orientações para elevação do membro acometido e repouso articular.
Após a fase aguda é importante iniciar exercícios de mobilidade e fortalecimento, como também exercícios proprioceptivos que envolvem equilíbrio. Toda a conduta deve ser realizada com cuidado para evitar episódios de sangramento, mas também com estímulos para que o paciente seja o mais funcional possível.
Alguns pais têm muito receio de estimular o filho a realizar exercícios ou atividades físicas, mas com a orientação adequada e também com estratégias para o paciente conhecer o próprio corpo e seus limites, ele pode desfrutar de uma vida com qualidade apesar de seu diagnóstico.
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