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FINANÇAS PESSOAIS E ECONOMIA – Guilherme Viveiros

Direto ao ponto – Brasil 2020: O que podemos esperar.

Perspectivas Econômicas

A economia deve ganhar boa tração em 2020 e começando muito melhor que o início de 2019, mas o avanço das reformas continua sendo fator primordial para um crescimento mais robusto e consistente de longo prazo.

A perspectiva é muito boa e tudo indica que o Brasil está na direção correta. O ajuste fiscal caminhando, com mais perspectiva de crescimento econômico e com um cenário de juros baixos. O viés é positivo e muito provavelmente isso vai ser refletido no upgrade das agências de classificação de risco, no qual o medidor de risco de calote (CDS) do Brasil, já vem sendo negociado ao patamar de Grau de Investimento, há alguns meses.

Já do lado do Governo. A reforma administrativa para 2020 é de extrema importância para alcançarmos, o equilíbrio fiscal e focar primordialmente em 3 pontos:

  1. Melhorar serviços públicos no Brasil – em particular serviços de educação, saúde e segurança pública;
  2. Aumentar produtividade do setor público;
  3. Questão fiscal: tendo em vista o tamanho da nossa máquina e despesas obrigatórias, de pessoal do governo, precisamos reduzi-las.

Infraestrutura

O país está bem posicionado para uma história de crescimento sustentável nos próximos anos, com cenário positivo para juros e alavancado pelo setor privado e com forte interesse de players internacionais. E é justamente a sinalização de crescimento que pode trazer elevação da nota de crédito pelas agências de rating.

O setor de infraestrutura passou por uma série de avanços no ano de 2019: foram realizados mais de 25 leilões, incluindo blocos de aeroportos, terminais portuários, rodovias e a ferrovia Norte-Sul. Para 2020 a agenda não deve ser diferente. Diversos projetos estão em fase de estruturação, boa parte em Consulta Pública, e o governo trabalha com a meta de realizar algo entre 40 e 44 leilões no próximo ano.

Como investir em 2020

O cenário atual exige diversificação com investimentos um pouco mais voláteis. Entre as alternativas, temos as debêntures de infraestrutura, fundos imobiliários e a diversificação via investimentos globais.

No final deste ano, tivemos fortes volatilidades em fundos de renda fixa, em virtude da acentuada queda de juros e os ajustes dos Spreads dos títulos privados.

Tudo indica que teremos um juro real no patamar dos 3% e lucro das empresas crescendo. Um cenário negativo seria a eleição de um líder populista, o que reforça a necessidade de diversificação internacional.

Em virtude do baixo juros, o cenário de renda fixa ficará menos atrativo e os investidores procuraram a renda fixa para segurança, diminuição da volatilidade da carteira e os que procuram maior rentabilidade, buscarão pelos títulos de Crédito Privado.

Já fundos imobiliários, é importante para o investidor ter expectativas coerentes com esse novo cenário. O retorno deve naturalmente baixar em relação ao ocorrido nos últimos anos, pois os ativos estavam estressados e acreditam que parte da correção já ocorreu.

Desafios e oportunidades para a Bolsa

As estatais vêm ganhando atenção dos gestores de fundos, ainda mais em um cenário fiscal mais saudável em 2020 com a aprovação da reforma da Previdência e outras reformas que cortem gastos no poder público.

As perspectivas continuarão sendo atrativas para Bolsa, que ao longo de 2019, o principal alavancador de resultados na Bolsa foi a queda dos juros, que impacta diretamente na avaliação dos ativos. A partir de agora, acreditamos em um crescimento econômico e consequente crescimento do lucro das empresas.

 

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Guilherme Viveiros – Engenheiro Civil com MBA em Gestão Empresarial pela FGV, Sócio e Head de Renda Fixa na WFlow Investimentos – guilherme@wflowinvest.com

 

As opiniões contidas nos artigos/crônicas são de responsabilidade dos colaboradores
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