Uma série de problemas, como falta de maca que suporte o peso e um elevador quebrado no hospital, impediu a transferência de uma paciente de 46 anos que está internada há cinco dias na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Cidade da Esperança, na Zona Oeste de Natal, mesmo com uma decisão judicial que determina a transferência dela para um leito de UTI.
Os problemas foram constatados na noite de terça-feira (14) e confirmados pela Secretaria Municipal de Saúde de Natal.
Atualização: Na manhã desta quinta-feira (16), a família informou que a transferência está sendo realizada após uma nova decisão judicial e o surgimento de uma nova vaga de UTI.
A paciente chegou à unidade sentindo fortes dores na barriga e foi diagnosticada com uma infecção urinária, que evoluiu para uma infecção generalizada. Segundo os familiares ela é obesa e pesa 130 kg.
Marido da paciente, o comerciante Joab Alves contou que ela estava internada na sala vermelha da UPA e que o quadro se agravou nos últimos dias. “Ela está entubada, precisando de hemodiálise”, relatou.
De acordo com ele, a paciente entrou na regulação no mesmo dia em que foi internada.
“A gente foi na Defensoria, ajuizou um processo na terça, que foi aceito. E no final da noite surgiu uma vaga para ela. Nesse momento, chegou a Samu aqui, quando se deparou com ela se constatou que o Samu em Natal não tem maca para atender pessoa obesa”, disse.
Amiga da paciente, a autônoma Lilia Cristo criticou a situação estrutural que impediu a transferência.
“A gente tem tudo na mão e não consegue transportar uma paciente que nem é extremamente obesa. Ela é sobrepeso, não é uma pessoa de obesidade mórbida. E não ter uma forma de transportar porque simplesmente a maca da Samu não suporta o peso dela?”, questionou.
Além disso, o elevador do Hospital dos Pescadores para onde surgiu a vaga de UTI, estava quebrado, o que também impediu a transferência.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Natal reconheceu que a paciente havia sido direcionada para uma vaga de UTI na rede municipal e que, devido a problemas no elevador do Hospital dos Pescadores, foi solicitada a substituição da vaga para uma instituição com unidade de terapia intensiva no térreo.
Ainda segundo a SMS Natal, a mulher foi inserida como prioridade no sistema de regulação e aguardava a abertura de uma nova vaga.
Em relação ao transporte, a Secretaria de Saúde de Natal informou que as macas geralmente utilizadas em veículos de urgência e emergência, como os do Samu Natal, têm suporte para até 130 quilos, que não atenderia o caso específico.
O g1 questionou o fato de o peso suportado ser o mesmo informado pela família. Em resposta, a pasta disse que, ao observarem a situação, os profissionais “acharam indicado não fazer a locomoção na maca”, a fim de evitar agravamento.
A secretaria afirmou ainda que, quando a nova vaga surgisse, o transporte seria realizado com apoio do Corpo de Bombeiros.
Fonte: G1RN
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