Valério Mesquita*

Eu não disse? Começou a guerra civil no Brasil. Rio de Janeiro e São Paulo acenderam o estopim.  Ela já se expande pelo resto do país, paulatinamente. A luta armada é travada entre grupos ou facções de fora e de dentro dos presídios (ora, imagine só!). Os facínoras ou revolucionários detêm munições e armas de primeira geração, capazes de disputarem guerras sofisticadas em qualquer continente. O alvo predileto  e cotidiano, em escala crescente, são a polícia e o cidadão comum, além do patrimônio público e privado. Está faltando pouco para o assalto sonhado: tomar o Planalto, os Campos Elíseos, as sedes do STF, STJ e o Congresso Nacional. O chamado crime organizado para tanto obteve Ficha Limpa e registro no TSE.

A ausência de um comando nacional que interaja e unifique ações de combate eficaz contra o violento anarquismo é uma situação que estimula e facilita a subversão. Os juristas que elaboraram o anteprojeto do Código Penal Brasileiro, pelo texto dado a conhecer, vê-se que não olharam as ruas mas, unicamente para dentro das requintadas bibliotecas dos gabinetes refrigerados e alcatifados. Antigamente, nos ambientes simplórios, dos primórdios da civilização, escreveram códigos imortais até hoje celebrados como o de Hamurabi, o do mundo helênico, o romano, etc. E até o código Morse. O Código Penal Brasileiro já entrou na compulsória: fez setenta anos. Os juristas não descobriram ainda por miopia os bolsões das periferias urbanas onde os menores são treinados e paridos para o crime comum.

Se a Justiça não corrigir e estancar com uma legislação punitiva exemplar e um sistema penitenciário condigno, o policial vai ter mesmo que matar para não morrer na hora ou no dia seguinte. O Brasil carece de hospitais e penitenciárias! Por que? Porque a população aumentou geometricamente, o número de veículos quintuplicou e o trânsito virou outro homicida tão perigoso quanto aquele que se organiza para matar, estuprar e roubar. Hoje a polícia tem razão até quando erra. Coloque-se no lugar do soldado. Na hora em que ele veste a farda, o relógio começa a sua contagem regressiva nesse mundo. No Rio de Janeiro, três mil menores de dezoito anos se tornaram criminosos, vitimas do jogo dos traficantes de drogas. Os alvos preferidos deles são os policiais.

No mundo, a humanidade mata por questões religiosas. Guerras intestinas em países do Oriente Médio, da Ásia e da África exterminam milhares de inocentes. Para onde caminha a humanidade? Se as elites dirigentes continuarem a pensar somente em si mesmas, o país marchará para o caos econômico, social e financeiro. O nosso tempo tem grandiosidades e tragédias. Só a vida humana se tornou fuleira. Criança, idoso, mulher, homem – para o transviado, o drogado, o subversivo – tudo é carniça. Dá medo assistir os noticiários das tv’s. Sair à noite é uma temeridade. Mas, à luz do dia, virou também audiência em ondas médias e curtas da cidade ao sertão. Um viva as policias do Brasil! Um viva as Forças Armadas! A vida humana não pode ser caso liquidado. Se elas não existissem o presidente do Brasil seria Fernandinho Beira Mar. A China como potencia econômica e atéia ameaça o Ocidente. E o outro perigo vem da guerra religiosa e fanática do expresso do Oriente muçulmano. Começou o extermínio do Armagedon?

*Valério Mesquita – Escritor e Presidente do IHGRN – Mesquita.valerio@gmail.com

 

Escritor.

Ponto de Vista

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