Os EUA enviaram seu mais alto comandante militar no Oriente Médio para Israel em meio à escalada das tensões entre Teerã e Tel Aviv.
O general Michael E. Kurilla se reuniu com autoridades das Forças Armadas de Israel depois de o presidente Biden reafirmar seu apoio ao país no caso de um ataque iraniano, apesar das críticas pontuais de Washington à campanha militar em Gaza.
Segundo o jornal “The Wall Street Journal”, Israel está em alerta para um possível ataque direto do Irã a seu território, que pode ocorrer nesta sexta-feira (12) ou no sábado. O regime iraniano prometeu vingança depois que um bombardeio israelense em Damasco, na Síria, atingiu seu consulado, matando comandantes da Guarda Revolucionária.
Em várias cidades israelenses o sinal de GPS está bloqueado, na tentativa de evitar ataques de mísseis ou drones. Além disso, funcionários do governo americano no país estão proibidos de deixar as cidades de Tel Aviv, Jerusalém e Bersebá.
Na Europa, Reino Unido e França emitiram alertas para que cidadãos não viajem ao Irãe a Israel. A Índia fez uma recomedação similar. Já a Rússia está desaconselhando viagens a todo o Oriente Médio.
No caso de uma agressão, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, promete atacar diretamente o Irã — o que deflagraria uma crise regional de maiores proporções.
Na quinta-feira (11), ao comentar uma possível retaliação iraniana, Netanyahu disse que Israel estava se preparando “para outros cenários além de Gaza”.
Segundo o “New York Times”, o general Kurilla vai coordenar com Israel um plano de ação contra uma possível retaliação do Irã, além de discutir a guerra contra o Hamas, em Gaza, e as operações de ajuda humanitária ao território.
Os atritos recentes entre Israel e Irã atrapalham as negociações por um cessar-fogo em Gaza e pela libertação dos reféns israelenses em poder do Hamas.
Ao mesmo tempo, a fome extrema avança em Gaza, sobretudo na região norte do território palestino, segundo a chefe da USAID, a Agência Humanitária dos EUA. Segundo Samantha Power, o fluxo de ajuda humanitária não aumentou no território, conforme o prometido por Netanyahu uma semana atrás.
No último dia 1º, Aviões militares de Israel atingiram o consulado do Irã em Damasco, na Síria, e mataram Mohammad Reza Zahedi, comandante sênior da Guarda Revolucionária do Irã, de acordo com a mídia estatal iraniana.
A Guarda Revolucionária do Irã anunciou que sete de seus membros, entre eles três comandantes, morreram no bombardeio israelense. Segundo a organização, além de Mohammad Reza Zahedi, os comandantes mortos incluem Mohammad Hadi Haji Rahimi, nº 2 de Zahedi, e outro comandante sênior. Os três fariam parte da Força Qods, o braço de operações exteriores do grupo.
Fonte: G1
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