Desde as primeiras horas da manhã, o cenário foi de longa espera para pegar trem nas estações e pontos de ônibus lotados. Houve até uma mulher que desmaiou no meio do tumulto. A linha transporta, por dia, cerca de 702 mil passageiros.
Embora a concessionária ViaQuatro tenha dito desde o início que se tratava de uma falha com lentidão nas chegadas e partidas dos trens, a reportagem da TV Globo estava nas estações e constatou que, durante mais de uma hora, os passageiros contaram que nenhum trem circulou pela linha no trecho entre as estações Luz e Vila Sônia.
Muitas estações da Linha 4-Amarela tiveram o fluxo de passageiros interrompido na catraca. Eles relataram que esperaram mais de uma hora e meia para conseguir pegar um trem ou ônibus da operação Paese, sem sucesso.
A concessionária ViaQuatro, que administra a linha, disse que acionou o sistema de ônibus Paese por volta das 4h55, mas os veículos só começaram a chegar nas estações por volta das 6h20.
O repórter Rómulo D’ávila esteve desde as 4h40 na estação Vila Sônia e, até as 5h50, a entrada dos usuários estava completamente bloqueada nas catracas.
Do lado de dentro, passageiros que conseguiram embarcar logo na abertura dos serviços ficaram mais de uma hora e meia esperando o trem e não conseguiram embarcar na estação da Luz, na outra ponta da linha 4-Amarela.
“Agora são 6h17. Cheguei na plataforma era 5h10. Aí um trem chegou e, com muita dificuldade, ele abriu as portas. As pessoas saíram. Nós embarcamos. Ficou lotado, as pessoas de pé. Aí eles fecharam tudo. Não tinha ar, ficou tudo escuro”, contou a usuária Ana.
Ela saiu às 4h da manhã de Ferraz de Vasconcelos, na Grande SP, para chegar ao trabalho na capital paulista, mas não conseguiu usar a Linha 4-Amarela.
Outra usuária que teve que enfrentar uma longa espera foi a Priscila, que trabalha no Morumbi e estava desde 5h da manhã na estação da Luz e não conseguia nenhuma alternativa para seguir o caminho para o trabalho.
Nas outras estações, os veículos do Paese só começaram a chegar após as 6h40 da manhã. Inicialmente, a concessionária ViaQuatro afirmou que tinha pedido 24 veículos para atender os usuários.
Por volta das 7h10 – duas horas e meio depois do início da operação – a empresa pediu mais dez veículos, totalizando 34 ônibus para atendimento da alta demanda.
Contudo, os usuários já esperavam do lado de fora furiosos e nervosos. Os primeiros veículos saíram lotados das estações.
Uma mulher chegou a desmaiar no empurra-empurra do embarque nos veículos do Paese. Ela bateu a cabeça no chão e torceu o pé. Teve que ser atendida por duas motos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
“Saí 6h da manhã para um compromisso importante hoje no autódromo. Pego a Linha Amarela porque tenho que descer em Pinheiros. O que deixa a gente mais indignado é que, no metrô já poderiam nos alertar, passar informação, avisar. Oh, sr governador, o senhor que vive privatizando as linhas, todo ano aumento, cadê o respeito pela população de São Paulo que não tem o mínimo que é informar a população quando os metrôs parados?”, disse a usuária Sheila, que estava esperando um veículo do Paese havia mais de uma hora na Luz.
Por meio de nota, a ViaQuatro “lamentou os transtornos causados pela instabilidade registrada no sistema de sinalização da Linha 4-Amarela na manhã desta terça-feira (21) e reforça que, desde as 4h40, a circulação dos trens não foi interrompida em nenhum momento”.
“Durante todo o período, as equipes da concessionária atuaram para controlar o fluxo de pessoas, adotando medidas como o fechamento temporário de transferências para garantir mais segurança e fluidez no sistema. Em um esforço para evitar o excesso de pessoas nas plataformas e melhorar a fluidez, alguns agentes informaram, de forma equivocada, que a circulação estava paralisada”, afirmou a empresa.
“Mais de 100 profissionais das áreas de controle, manutenção e operação estão mobilizados desde as primeiras horas da manhã para restabelecer o serviço o mais rápido possível. Os trens seguem operando com velocidade reduzida e intervalos maiores, o que tem provocado maior concentração de passageiros nas estações e plataformas”, completou a nota.
Fonte: G1
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