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Entenda o caminho das águas: para onde vai sangria do Açude Gargalheiras

Mapa mostra caminho feito pela água, entre reservatórios no interior do Rio Grande do Norte — Foto: Inter TV Cabugi

Após 13 anos, o açude de Gargalheiras, na cidade de Acari, na Região Seridó do Rio Grande do Norte, iniciou a sangria no fim da noite de quarta-feira (3). Com o transbordamento, as águas agora seguem por rios da região em direção a outros reservatórios do estado.

Parte das águas que ajudaram encheram o Gargalheiras já tinha saído de outro açude do Seridó, o Dourado, localizado em Currais Novos, que começou a sangrar em março.

Com o transbordamento do Gargalheiras (cujo nome oficial é Marechal Dutra), agora a água corre para o açude Passagem das Traíras, em Jardim do Seridó, depois para a Barragem de Oiticica, ainda em construção no município de Jucurutu, e devem chegar à Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, o maior reservatório hídrico do estado, entre os municípios de Assu, Itajá e São Rafael.

Segundo Nelson Césio Santos, coordenador de regularização do Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (Igarn), o cenário representa segurança hídrica da população da região.

“O impacto é a melhoria na situação hídrica das reservas acumuladas no estado e também vai servir para um aumento da segurança hídrica das populações que são abastecidas pelo reservatório Armando Ribeiro Gonçalves – as cidades atendidas pela adutora Sertão Central Cabugi, as cidades da adutora do Médio Oeste. E também o uso da agropecuária ao longo do rio Piranhas-Açu. Todos vão se beneficiar porque vão ter mais segurança hídrica para o ano de 2024 e 2025”, afirma.

O coordenador ainda explica que outros açudes da região Seridó, como Itans e Boqueirão, não encheram, porque não fazem parte da mesma bacia hidrográfica, e dependem de chuvas em outras áreas.

“No gargalheiras, a bacia é um pouco mais circular e mais concentrada. A chuva ocorre em toda a sua área e provoca um maior escoamento. E tem uma área bem maior, de 2,4 mil quilômetros quadrados”, explica.

“Já o Itans está em uma bacia de 1,2 mil quilômetros quadrados. É a metade da bacia hidrográfica e é mais comprida. A chuva, ao ocorrer lá das nascentes, tem um longo percurso até chegar no açude e vai se infiltrando, também evapotranspirando e vai perdendo o seu escoamento até chegar lá. Do mesmo jeito ocorre no Boqueirão, de Parelhas”, acrescenta.

Fonte: G1RN

Ponto de Vista

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