Em greve desde a última sexta-feira (4), os peritos médicos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) emitiram nota hoje (9) em que reclamam da falta de segurança para a categoria. Segundo o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), em menos de uma semana um perito foi ameaçado no Rio Grande do Sul e outro sofreu tentativa de homicídio em Minas Gerais.
Segundo a categoria, segurança é uma das principais pautas do movimento grevista dos peritos. Os outros servidores do INSS estão em greve há 65 dias. De acordo com a segunda secretária da Associação Nacional de Médicos Peritos da Previdência Social (ANMP), Clarissa Bassin, quase todos os peritos podem relatar casos de ameaça, de violência ou de perseguição, o que “não é exceção, é regra”.
Segundo a perita, o governo deveria reforçar o discurso na mídia de que os benefícios do INSS estão vinculados à contribuições e a outros requisitos: “Caso contrário, fica como está: pessoas exigindo benefícios sem cumprirem os requisitos necessários”.
Clarissa também argumenta que a autarquia deve seguir as próprias normas para a construção das instalações, pois “existem normas e não são cumpridas”. Ela defende que medidas como a criação de uma entrada específica para funcionários e de estacionamentos privados já aumentaria a segurança dos servidores. A perita afirma que a falta de segurança é um dos motivos que levaram 2500 peritos a pedir demissão desde 2011.
Levantamento feito pela ANMP revela que, na terça-feira (8), a categoria alcançou adesão de 80% dos peritos. Dos 4350 peritos do país, 3.041 estão em greve (69,89%) e 1.309, trabalhando (30,11%). Balanço feito pelo INSS mostra que estavam agendadas para ontem 27.354 perícias das quais 13.665 foram feitas e 8.469 foram reagendadas.
Os médicos também reivindicam reajuste de 27%, o fim das terceirizações na área de perícia, a readequação da carreira e a estruturação dos consultórios de atendimento, que, segundo a ANMP, em alguns casos não têm pia ou maca. A mudança nas plataformas tecnológicas é outra pauta da reivindicação. “No atual sistema, os médicos precisam copiar todas as informações dos documentos do segurado para o sistema eletrônico, que cai frequentemente. Isso traz insegurança para ele e para nós, além de causar mais demora no atendimento”, disse Clarissa.
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