Um dos pivôs da delação premiada dos empresários Joesley e Wesley Batista, donos do grupo J&F, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso em Curitiba desde outubro do ano passado, escreveu uma carta na qual afirma: “Não estou em silêncio e jamais ficarei”. A carta foi escrita no dia 18 de maio, um dia após o vazamento da delação na qual Joesley afirmou que recebeu do presidente Michel Temer o aval para comprar o silêncio do peemedebista. Na mesma quinta-feira (18/5), em tom indignado, Temer fez um pronunciamento negando as acusações e enfatizando que não renunciaria ao mandato.
“Repudio com veemência as informações divulgadas de que estaria recebendo qualquer benefício para me manter em silêncio”. Na conversa com Temer gravada por Joesley, há uma insinuação de um acordo de pagamento para que o peemedebista não fechasse uma delação premiada. Condenado em março a 15 anos e 4 meses de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, Cunha defendeu estar exercendo seu direito de defesa. “Não estou em silêncio e tampouco ficarei.”
O peemedebista fluminense declarou, ainda, serem falsas “as informações atribuídas a Joesley Batista de que estaria comprando meu silêncio”. Cunha aproveitou ainda para isentar o presidente da principal acusação que pesa contra Temer. “Jamais pedi qualquer coisa a Michel Temer e também jamais recebi dele qualquer pedido para me manter em silêncio”. Para passar uma imagem de isenção, Cunha disse que rebateu as afirmações feitas pelo presidente Temer, em recente entrevista concedida por ele. “Mostrei que não estou alinhado em nenhuma versão de fatos que não sejam os verdadeiros”. O desmentido do peemedebista está relacionado às afirmações do presidente quanto à participação de Cunha na abertura do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
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