Categories: Blog

Drag queens leem histórias a crianças em livrarias e escolas dos EUA para incentivar respeito à diversidade

Uma drag queen, com roupas coloridas, maquiagem, perucas e muito brilho, reúne um grupo de famílias com crianças para ler uma história. O encontro pode acontecer em escolas, bibliotecas ou livrarias dos Estados Unidos. Depois, todos cantam uma música e podem perguntar o que quiserem para a drag.

“Você é um menino ou uma menina?”, questiona uma das crianças. A resposta é sempre uma forma de estimular o respeito à diversidade, conforme relata ao um dos fundadores do projeto, Jonathan Hamilt. “Nós explicamos que as drags escolhem uma forma de mostrar ao mundo o que desejam ser. Ensinamos que cada um deve respeitar a forma como o outro se veste – com tolerância e sem bullying”, diz.

A ideia de fundar a “Drag Queen Story Hour” surgiu justamente dessa necessidade de mostrar ao público infantil a importância da liberdade de expressão individual. “Queremos um mundo em que as pessoas possam se caracterizar do jeito que desejarem”, explica Jonathan.

A escolha da história que é contada às crianças leva sempre em conta a faixa etária dos ouvintes. As opções foram selecionadas em uma visita à biblioteca pública do Brooklyn, em Nova York. Entre os preferidos das drags, está “Julián é uma sereia”, de Jessica Love. Na obra, a autora conta a aventura de um menino que tem vontade de se fantasiar de sereia, mas teme que sua avó o julgue.

O projeto não tem a intenção de gerar lucro para grandes empresas. Para se sustentar, aceita o apoio das livrarias e de organizações locais. Além disso, a drag que conta a história passa um chapéu para que o público, se quiser, coloque alguma contribuição em dinheiro durante o encontro.

Apesar de o projeto declarar que busca o incentivo à tolerância, tem sido frequentemente atacado e criticado por entidades dos Estados Unidos. A “Family Policy Alliance”, organização religiosa americana, lançou uma campanha para pressionar legisladores a proibir os eventos nas livrarias.

Grupos conservadores também fizeram protestos do lado de fora dos estabelecimentos em que ocorreram as horas de leitura.

“Nosso objetivo é fortalecer nossa organização para enfrentar essas reações negativas. Esperamos apoio de quem quer transformar o mundo em um lugar com maior aceitação”, dizem os organizadores do projeto.

Fonte: G1

Ponto de Vista

Recent Posts

COTAÇÕES DO DIA

DÓLAR COMERCIAL: R$ 5,3730 DÓLAR TURISMO: R$ 5,5580 EURO: R$ 6,259 LIBRA: R$ 7,1290 PESO…

6 horas ago

Netflix fecha acordo para compra da Warner Bros. Discovery por US$ 72 bilhões

A Netflix anunciou na manhã desta sexta-feira (5) acordo de compra dos estúdios de TV e cinema…

7 horas ago

Suspeito de participar da morte de menina de 7 anos na Grande Natal é preso

A Polícia Civil prendeu nessa quarta-feira (3), em Natal, um dos suspeitos de partipação na morte da…

7 horas ago

Dino marca para fevereiro de 2026 julgamento do caso Marielle na 1ª Turma do STF

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta sexta-feira (5) marcar para os…

7 horas ago

Investigado por contrabando é preso ao ser flagrado pela PF com material de abuso sexual infantojuvenil

A Polícia Federal prendeu um investigado por contrabando de cigarros em flagrante após localizar material configurado…

7 horas ago

Justiça manda Airbnb ressarcir despesas médicas de cliente que ficou paraplégica após acidente em hospedagem

A Justiça do Distrito Federal determinou que o Airbnb pague, na íntegra, os custos de uma…

7 horas ago

This website uses cookies.