O presidente dos Correios, Guilherme Campos, afirmou nesta quinta-feira (10) a estatal terá que tomar “medidas mais duras” caso o plano de demissão voluntária não seja suficiente para reequilibrar suas contas e reverter prejuízos.
Segundo Campos, com a continuidade dos resultados negativos, os Correios podem passar a ser uma estatal dependente de recursos da União, o que implica em mudanças na política salarial, de benefícios e até corte de pessoal. “Fica pior para o funcionário”, afirmou Campos
O plano de demissão voluntária que os Correios vão lançar deve gerar uma economia de R$ 850 milhões a R$ 1 bilhão por ano. A previsão dos Correios é que de 6 mil a 8 mil funcionários façam a adesão ao plano.
Hoje, cerca de 13 mil dos 117,4 mil funcionários da estatal podem aderir ao plano. Esses funcionários têm mais de 55 anos, estão aposentados ou com tempo de serviço para requerer a aposentadoria.
O custo do plano, afirmou Campos, gira em torno de R$ 1,5 bilhão a R$ 2 bilhões. Parte desse valor deve vir de um empréstimo de R$ 750 milhões em negociação com o Banco do Brasil. Os Correios chegaram a pedir um aporte de R$ 840 milhões para a União, mas o pedido não foi aceito.
O plano de demissão é uma das ações para reduzir as despesas da estatal, que deve fechar 2016 com um prejuízo de quase R$ 2 bilhões. Em 2015 a estatal já havia registrado um prejuízo de R$ 2,1 bilhões.
Além do plano, os Correios também vão cortar as comissões pagas por mudanças de cargos e funções e estão discutindo a reformulação da participação da estatal do plano de saúde dos funcionários dos Correios. Hoje, os Correios entram com 93% de participação e os funcionários com 7%.
“Essa divisão não é mais sustentável”, explicou. Campos informou, no entanto, que a estatal ainda não tem um previsão de quanto essas medidas gerarão de economia.
Os Correios anunciaram nesta quinta-feira, que contrataram uma consultoria para ajudar a estatal no processo de reformulação. A Accenture, afirmou Campos, já trabalho no processo de reformulação de serviços de correios de outros países como da Suíça, Polônia, Canadá e Estados Unidos. O custo da consultoria por 36 meses é de R$ 29 milhões.
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