O corpo de Juliana Marins será levado para Bali nesta quinta-feira (26), onde passará por uma autópsia que deve apontar a causa e o horário da morte. Não há informação sobre previsão de resultado do exame.
A jovem de 26 anos foi encontrada morta nesta terça (24) após cair de uma trilha do segundo maior vulcão na Indonésia.
“A autópsia acontecerá em Bali. Procuramos a opção mais próxima, que é Denpasar,” disse Indah Dhamayanti Putri, vice-governadora da província de West Nusa Tenggara, ao citar a capital de Bali.
“Eles querem saber o horário da morte”, acrescentou.
O diretor da agência nacional de busca e salvamento da Indonésia, Mohammad Syafii, se reuniu, na noite de quarta-feira (25), com a família da publicitária para explicar os desafios do resgate. O trabalho levou quase 15 horas.
Relatos iniciais de que Juliana Marins teria sido ouvida gritando após a queda levantaram a possibilidade de que ela estivesse viva por algumas horas. No entanto, um drone localizou o corpo sem sinais de movimento na segunda-feira (23). Segundo as autoridades locais, o resgate foi adiado por causa do terreno íngreme e das condições climáticas adversas.
Depois dos exames e da emissão de documentos oficiais, o corpo de Juliana poderá ser trazido para o Brasil.
A Prefeitura de Niterói informou que vai pagar os custos de translado do corpo da Indonésia até Niterói, onde a família de Juliana mora.
O g1 e a TV Globo tentaram contato com a família da jovem para confirmar se a ajuda da Prefeitura de Niterói será aceita, mas ainda não tiveram retorno.
O passo a passo do resgate:
Segundo o chefe da Basarnas (Agência Nacional de Busca e Resgate), marechal do ar Muhammad Syafi’i, Juliana foi encontrada a cerca de 600 metros abaixo da trilha. O mau tempo impediu que helicópteros fossem usados na operação, e a solução foi instalar diversos pontos de ancoragem na pedra.
“Após a entrega oficial do corpo pela Basarnas ao hospital, o processo de repatriação ou procedimentos posteriores ficarão a cargo das autoridades e da família”, disse Syafi’i a uma televisão indonésia.
Três equipes de resgate participaram da ação. Dois dos que foram até o local são do chamado esquadrão Rinjani, especializado em operações de risco.
Sete pessoas acompanharam o resgate em dois pontos: 3 delas, a 400 metros, e outras 4, a 600 metros de profundidade.
Segundo as autoridades da equipe Assistência de Busca e Salvamento em acidentes e desastres, o resgate começou pela manhã devido ao clima desfavorável e à visibilidade muito limitada.
Um alpinista que atuou nas operações de resgate compartilhou no Instagram detalhes da busca por Juliana. Após localizar o corpo, ele escreveu:
“Meus sentimentos pela morte da montanhista brasileira. Não pude fazer muito, só consegui ajudar desta forma . Que suas boas ações sejam aceitas por ele. Amém!”, lamentou o guia envolvido na operação de resgate.
O montanhista mostrou as condições do terreno, a neblina intensa e variações rápidas de temperatura, que prejudicaram o deslocamento e o acesso à área onde Juliana foi localizada.
As buscas duraram quatro dias. As equipes de resgate enfrentaram dificuldades de acesso ao local, condições meteorológicas adversas, falhas em equipamentos (corda curta para a operação) e relatos desencontrados foram passados à família.
Natural do Rio de Janeiro, Juliana morava em Niterói, na Região Metropolitana. Era formada em publicidade e propaganda pela UFRJ e atuava como dançarina de pole dance.
Fonte: G1
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