Os EUA foram acusados de redirecionar para si mesmos um conjunto de 200 mil máscaras que tinha como destino original a Alemanha, em um ato descrito como “pirataria moderna”.
Autoridades em Berlim disseram que o embarque das máscaras, produzidas nos EUA, teria sido “confiscado” em Bangcoc, na Tailândia.
Os EUA foram acusados de redirecionar para si mesmos um conjunto de 200 mil máscaras que tinha como destino original a Alemanha, em um ato descrito como “pirataria moderna”.
Autoridades em Berlim disseram que o embarque das máscaras, produzidas nos EUA, teria sido “confiscado” em Bangcoc, na Tailândia.
Na sexta-feira, Trump disse que havia recorrido à regra para fazer com que empresas norte-americanas garantissem mais produtos médicos para a demanda interna dos EUA.
“Precisamos destes itens imediatamente para uso doméstico. Precisamos tê-los”, disse Trump em sua conversa diária sobre o coronavírus com a imprensa na Casa Branca.
Ele disse também que autoridades americanas estocaram aproximadamente 200 mil máscaras modelo N95, 130 mil máscaras cirúrgicas e 600 mil luvas. Trump não informou em que locais ou países elas foram postas à disposição dos EUA.
O ministro alemão disse que o desvio de máscaras foi um “ato de pirataria moderna”, em um gesto de pressão para que o governo Trump cumpra regras comerciais internacionais.
“Não é assim que se lida com parceiros transatlânticos”, disse o ministro. “Mesmo em momentos de crise global, não é correto usar métodos do ‘velho oeste’.”
Os comentários do ministro Geisel ecoaram reclamações de outras autoridades que também reclamaram sobre as práticas de compras e desvios adotadas pelos EUA.
Em nota enviada à imprensa brasileira, a Casa Civil da Bahia informou que “a operação de compra dos respiradores foi cancelada unilateralmente pelo vendedor”
O valor final da compra, de R$ 42 milhões, ainda não havia sido pago pelo governo baiano. A suspeita é de que os EUA tenham oferecido um valor mais alto pelos produtos – uma prática apontada, por exemplo, pelo governo francês.
Naquele país, líderes regionais dizem que estão tendo muita dificuldade para garantir equipamentos médicos, já compradores dos EUA têm “furado a fila” ao oferecer valores de compra mais altos que os já assinados.
A presidente da região da Île-de-France, Valérie Pécresse, comparou a disputa por máscaras com uma “caça ao tesouro”.
“Encontrei um estoque de máscaras disponíveis e os americanos – não estou falando do governo americano – ofereceram o triplo do preço e se propuseram a pagar adiantado”, disse Pécresse.
À medida que a pandemia de coronavírus piora, a demanda por suprimentos médicos fundamentais, como máscaras e respiradores, aumenta em todo o mundo.
No início desta semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que considera mudar sua orientação sobre o uso de máscaras em público pela população em geral.
Atualmente, a OMS diz que as máscaras não oferecem proteção suficiente para justificar seu uso em massa contra infecções. Mas alguns países adotaram uma visão diferente, incluindo os EUA.
Na sexta-feira, Trump anunciou que o Centros de Controle de Doenças (CDC) do país passou a recomendar que os norte-americanos usem proteção faciais não-médica para ajudar a impedir a propagação do vírus.
Os EUA registraram 273.880 casos de Covid-19, disparado o número mais alto do planeta.
Doença causada pelo coronavírus, o Covid-19 já atingiu mais de um milhão de pessoas e matou quase 60 mil em todo o mundo, segundo dados recentes
Por sua vez, a 3M informou que o governo Trump pediu que a empresa pare de exportar para o Canadá e a América Latina máscaras do tipo N95 fabricadas nos EUA .
A solicitação tem “consequências humanitárias significativas”, alertou a empresa, e poderia levar outros países a agir da mesma forma.
A empresa diz que fabrica cerca de 100 milhões de máscaras N95 por mês – cerca de um terço são fabricados nos EUA e o restante é produzido no exterior.
O presidente Trump disse que usou a Defence Production Act (Lei de Produção de Defesa, em tradução livre) para “atingir pesadamente a 3M”, sem oferecer mais detalhes.
A lei foi criada nos anos 1950 e permite que presidentes forcem companhias a produzirem ítens para defesa nacional.
O primeiro-ministro canadense Justin Trudeau disse a jornalistas na sexta-feira que “seria um erro criar bloqueios ou reduzir o comércio”.
Fonte: G1
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