O coronavírus deixou mais de 250 mil vítimas fatais no mundo, de acordo com dados da Johns Hopkins desta terça-feira (5).
Até o momento, foram registrados quase 252 mil óbitos no mundo, com 3,6 milhões de casos. O continente mais afetado é a Europa, com mais de 145 mil mortes e 1,6 milhão de casos.
No domingo, o presidente Donald Trump admitiu que o país deve “perder” 75 mil, 80 mil, ou inclusive 100 mil pessoas.
O balanço de mortes diárias diminuiu nos últimos dias na Europa, onde alguns países começaram a suspender as restrições adotadas durante semanas, mas com prudência, para evitar uma segunda onda de contaminação.
Uma vacina é “nossa melhor oportunidade coletiva para vencer o vírus”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
“Temos que desenvolvê-la, produzi-la e transportá-la para todos os cantos do mundo, a preços acessíveis”, destacou a dirigente durante uma conferência de doadores.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que apenas o desenvolvimento de uma vacina, ou de um tratamento, poderá acabar com a pandemia, que obrigou bilhões de pessoas em todo planeta a permanecerem em suas casas durante semanas e que paralisa a economia mundial.
Mais de 100 projetos de vacina estão registrados no mundo, dez deles na fase de testes clínicos, segundo a London School of Hygiene and Tropical Medicine.
Ao mesmo tempo, a vida retoma uma certa normalidade em vários pontos do planeta. Primeiro estado americano a decretar o confinamento, a Califórnia começará a suspender algumas restrições durante a semana, anunciou o governador Gavin Newsom.
“Milhões de californianos respeitaram as regras do confinamento e, graças a eles, estamos preparados para começar a próxima etapa”, declarou o governador democrata, sob pressão constante para flexibilizar as restrições e reativar a economia do estado, região que tem o quinto maior Produto Interno Bruto (PIB) do mundo.
Em todo mundo, existe o mesmo dilema entre a precaução sanitária e a necessidade de retomar a atividade econômica.
Nos Estados Unidos, a pandemia afeta em cheio os haitianos que trabalham no setor avícola, uma mão de obra barata mas vital em um país que teme a escassez de carne.
“Todo dia eu rezo a Deus para que nada aconteça comigo”, declarou à AFP Tina, de 27 anos, funcionária de uma unidade avícola de Georgetown, no estado do Delaware.
“Gostaria de ficar em casa com meus três filhos, mas não tenho outra escolha, as contas chegam de todos os lados”, completa ela.
Este é o caso da Espanha, uma das nações mais afetadas do mundo, com 25 mil vítimas fatais, e que iniciou um desconfinamento por fases após uma paralisação da economia durante semanas.
O governo anunciou nesta terça-feira 283 mil novos desempregados em abril, o que eleva o total de pessoas à procura de trabalho para 3,83 milhões, 8% a mais do que em março.
No Reino Unido, mais de seis milhões de pessoas estão em desemprego parcial pela pandemia.
Na Itália, os parques reabriram ao público, enquanto a Alemanha autorizou a retomada das atividades nas igrejas e museus. O país também registra fila de espera nos salões de beleza e barbearias.
Países como Portugal, Sérvia, Bélgica, Áustria, Turquia, Israel, Nigéria, Tunísia, ou Líbano, também começaram a facilitar a liberdade de deslocamentos.
Na Coreia do Sul, a temporada de beisebol está programada para ser retomada nesta terça-feira, com cinco partidas com portões fechados. O país foi um dos primeiros focos de coronavírus no mundo.
Algumas partes do mundo ainda permanecem confinadas. Montreal, no Canadá, decidiu manter as restrições por mais uma semana, devido ao reduzido número de leitos nos hospitais.
Na ilha francesa de Mayotte, no Oceano Índico, o início do desconfinamento previsto para 11 de maio foi adiado, porque o “vírus circula livremente”, afirmou o primeiro-ministro francês, Edouard Philippe.
O Japão prorrogou até 31 de maio o estado de emergência, muito menos severo do que na Europa.
Fonte: G1
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