CONJUGANDO A VIDA –
Conjugar um verbo é enunciá-lo em todas as suas inflexões. E estas inflexões estão relacionadas à, Pessoa (Eu, Tu, Ele), Número (Singular e Plural), Tempo (Presente – processo concluído; Pretérito (Passado) – em fase de conclusão; e Futuro – que ainda está por concluir) e, Modo (Indicativo – exprime um fato certo, concreto; Subjuntivo – exprime um fato hipotético, duvidoso; e Imperativo – exprime uma ordem, expressa um pedido).
Entendido até aí?
Não?!
Então vamos parar por aí, pois minha intenção é associar o verbo no seu tempo “presente” a esta vida que já é um “processo concluído”.
No convívio diário gosto muito de estar atento ao que as pessoas dizem (lembra a pensadora Maria dos Anjos Soares, que me confidenciou: “estou na fase de ouvir”).
Nessas “escutas” tenho percebido que está em moda o uso do verbo no pretérito: “Eu fiz isso, eu fiz aquilo”. “Eu fui isso, e aquilo outro”. “Eu tive, ele também teve”.
É como se todos estivessem uníssonos, ao ponto de não se perceberem “inertes” neste momento de vida que exige de cada um, uma ação com início, meio e fim.
Na inflexão da Pessoa (Eu, Tu, Ele), parece que o “Ele” vem assumindo a ação que deveria ser do “Eu”, como que somente o responsável pelos acontecimentos “desastrosos” que assolam a governança sem rumo e sem prumo deste “Brasil, um sonho intenso, um raio vívido”, fosse de responsabilidade exclusiva do “Ele”.
Não há mais espaço para timoneiros amadores. O mar bravio da perda dos valores éticos e morais têm arrebatado desta nação, o Indicativo, no seu Tempo Presente, na Pessoa do “Eu”.
Eu faço.
Eu luto.
Eu quero.
Eu ajudo.
Eu defendo.
Eu compartilho.
Eu trabalho.
Eu procedo.
Eu concorro.
Eu canto.
Eu desejo.
Eu estudo.
Eu respeito.
Eu cumpro.
Eu realizo.
Se essa vontade de realizar, do “Eu” der as mãos aos anseios de “um povo heroico o brado retumbante” pelo diálogo exaustivo com o outro “Eu”, alcançaremos a Primeira Pessoa do Plural: Nós vencemos!
E isso só acontecerá se formos (povo e governo) comprometidos com uma educação séria das crianças e jovens (E o teu futuro espelha essa grandeza). Educação de verdade, e não fajuta e paliativa “deixa ver como é que fica”, baseada apenas em dizer que o mundo está mudado.
Não se prospera sem Educação.
Não se conjuga a vida no Indicativo se apenas (Deitado eternamente em berço esplêndido) vamos deixando mentes medíocres conduzir o nosso destino.
Vamos conjugar “Trabalho”, conjugando “Agir” com determinação.
Precisamos urgentemente conjugar a “PAZ”, conjugando a vida.
Carlos Alberto Josuá Costa – Engenheiro Civil e Consultor (josuacosta@uol.com.br)
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