Embora seja cedo para dizer que Israel e a Palestina estão em guerra novamente, pelo número de mísseis disparados de ambos os lados é possível dizer que é uma guerra declarada. Se compararmos o que aconteceu na última guerra com a Palestina e Israel no ano de 2014, que resultou em 2.500 mísseis disparados da Faixa de Gaza, em um espaço de tempo de cerca de vinte dias, seria menor na devida proporção do que o ocorrido ontem (12) e hoje (13). O Hamas já disparou mais de trezentos mísseis contra Israel. O fogo continua nesta amanhã de hoje, o novo conflito começou após uma operação militar realizada no último domingo (11), por um comando do exército de Israel que entrou na Faixa de Gaza em um carro de passeio, com o intuito de eliminar um dos líderes do Hamas, que por sinal foi morto, na fuga, quando o carro retornava a Israel, o Hamas conseguiu detectar que se tratava de um ataque Israelense e antes de chegarem de volta ao país judeu, os palestinos mataram um tenente-coronel. Os militantes do Hamas começaram a disparar contra as cidades fronteiriças, com isso, Israel contra-atacou e já reforçou o contingente junto ao enclave palestino, por medida de precaução. Também acontecerá hoje, uma importante reunião de gabinete, com participação do Primeiro Ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que estava em Paris, na celebração dos centenário do fim da 1ª Guerra Mundial, mas encurtou sua viagem para voltar ao país judeu e decidir junto ao gabinete o quais serão as medidas apropriadas para que levem Israel se defender da melhor forma possível e que os ataques contra Gaza sejam cirúrgicos, exclusivamente com o intuito de eliminar o Hamas. Desta maneira, percebe-se que  Netanyahu não quer outra guerra com a Palestina, uma vez que o conflito afetaria profundamente o turismo e a economia de Israel. Por enquanto, ninguém sai dos abrigos no sul do país, as aulas nas escolas continuam suspensas e fábricas fechadas. O início desse conflito já está trouxe mortes, como um policial que foi morto, um civil e mais 85 feridos. Os danos materiais também são extensos, muitas edificações foram atingidas, vários foguetes caíram nas casas e por muita sorte o número de vítimas fatais ficou resumida até o momento em um civil. Pelo lado palestinos não se tem notícias de mortos, com exceção do domingo (11) em que sete palestinos foram mortos.

 

 

Mário Roberto Melo – (Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel)

 

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