Por incrível que pareça, uma corte militar no Egito condenou uma criança de apenas quatro anos de idade a prisão perpétua por assassinato e desordem pública, há três anos atrás. Isso significa que ao cometer os crimes alegados pelo tribunal, a criança tinha um ano de idade, isto é, um bebê. O advogado designado para defender o menino de nome Mohamed apresentou os documentos necessários pessoais da criança, assim em juízo que o mesmo na época dos fatos era apenas um bebê de um ano e meio.
O exército egípcio através do seu porta-voz, coronel Mohamed Samir, reconheceu o absurdo ao condenar a criança, ao invés de sentenciar outro jovem de mesmo nome de dezesseis anos. O coitado de quatro anos já havia sido condenado com outras 115 pessoas, por suposta ligação com protestos organizados pelos seguidores da entidade islamita Irmandade Muçulmana.
O mais incrível ainda é que não se sabe o que acontecerá com a criança, após a descoberta desse equívoco, que expõem a justiça egípcia ao ridículo no mundo inteiro. Agora, os juízes do tribunal militar também estão na berlinda, trazendo muitas críticas e dúvidas aos dois presidentes já depostos e condenados pelo tribunal militar (Hosni Mubarak em 2011 e Mohamed Morsi em 2013) em que mais de mil pessoas já foram mortas por decisões judiciais e mais de 40 mil teriam sido presas pela dura repressão egípcia.
Mario Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv
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