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Com mais de 200 cavernas, Parque Nacional da Furna Feia é aberto à visitação pública

Vista panorâmica do Parque Nacional Furna Feia — Foto: Isis Evelen/ICMBio/Divulgação

O Parque Nacional da Furna Feia, uma unidade de conservação ambiental na Região Oeste do Rio Grande do Norte, foi oficialmente aberto para visitação do público.

O local, que fica entre as cidades de Mossoró e Baraúna, possui quase 8,5 mil hectares e conta com mais de 200 cavernas no espaço de preservação ambiental. A aposta é que ele se torne um ponto turístico do estado.

O Parque da Furna Feia é a primeira unidade de conservação federal de proteção integral criada no estado, em 2012 – ele é gerido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A área preservada abriga uma rica biodiversidade da caatinga, 218 cavernas catalogadas, espécies ameaçadas de extinção e importantes sítios arqueológicos — como o Lajedo em Pé e o Abrigo do Letreiro, que guarda pinturas rupestres milenares.

“O que nós estamos vendo aqui é uma área que tem um potencial turístico imenso”, disse a governadora Fátima Bezerra (PT) no evento de abertura.

O parque possui 56% de sua área no município de Baraúna e os 44% restantes em Mossoró. A região conta ainda com uma zona de amortecimento do parque, que também possui grutas.

A cerimônia foi realizada na Palhoça da Furna Nova e contou com a presença de representantes do ICMBio, CECAV, autoridades estaduais, comunidade científica e moradores da região.

Diversidade

 

No Parque da Furna Nova será possível conhecer cavernas com claraboias naturais, animais como o macaco-prego-de-peito-amarelo e a suindara (uma espécie de coruja), e vivenciar a cultura local por meio do artesanato e da produção sustentável das comunidades vizinhas.

O parque e a área no entorno também contam com animais peçonhentos e felinos, como a jaguatirica. Nos lajedos de rocha calcária, é possível encontrar serpentes perigosas, como a jararaca e cascavel, que vão a esses locais em busca de presas, como ratos e mocós. Também há aranhas e escorpiões na área.

“Nesses 13 anos estamos lutando, junto com os nossos parceiros, com o nosso conselho consultivo, com essas mulheres maravilhosas que estão aí mostrando o seu artesanato, a sua culinária, a sua cerâmica, o seu teatro, as mudas de espécies nativas da Caatinga”, falou diretora do parque, Lúcia Guaraldo.

Além de promover o turismo de base comunitária, o parque tem papel estratégico na conservação dos recursos hídricos da região semiárida, contribuindo para o armazenamento natural de água nas cavernas.

Ponto de Vista

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