COISAS QUE EU VI, OUVI OU VIVI: COISAS DE EXPEDITO – Antonio José Ferreira de Melo

COISAS QUE EU VI, OUVI OU VIVI: COISAS DE EXPEDITO –

 

OCORRÊNCIAS

Na manhã de domingo, Flávia Regina, minha filha, e Luciano, estavam aqui no nosso refúgio de Gameleiras e fomos fazer a trilha da Pedra de São Pedro, levando Niel, como guia, já que ele nasceu e se criou por aqui, e conhece todas essas brenhas.

Por falar na trilha da Pedra de São Pedro, quem vier a Monte das Gameleiras e tiver, folego, deve procurar fazer essa trilha.

Recentemente, estivemos na Chapada Diamantina e fizemos a subida do “Morro do Pai Inácio”, uma das maiores atrações da Chapada.

Pois bem, a Pedra de São Pedro, aqui de Gameleiras, não deixa nada a desejar.

Mesmo descontando um pouco, pelo “bairrismo”, acho até, que o visual da Pedra de São Pedro é mais bonito que o do Morro do Pai Inácio, inclusive, se for acessado, quando da hora do “pôr do sol”, que é deslumbrante.

A VOLTA PRA CASA

Chegando em casa, ainda respirando fundo, pelo cansaço, depois dos esforços da subida e descida da Pedra de São Pedro, e já de posse de uma cervejinha Petra, bem gelada, me lembrei de olhar o celular.

Diga, quem tinha ligado?

Ele, Expedito.

Pedi licença ao pessoal, e retornei a ligação.

Expedito, demonstrando bastante preocupação, pergunta: “Dotô, o que está acontecendo”?

Algum problema na saúde?

Porque não atendeu a ligação?

Já estava preocupado.

Explicando: quando Expedito está preocupado, não dá um “break”, como dizem os radioamadores.

Ele fala sem parar, sem dar espaço, para que a outra pessoa fale.

Até que enfim, pude lhe explicar o ocorrido.

Ele ainda disse: “Dotô” o que danado o senhor tava fazendo em cima desse “lajero”?

Já pensou se esse “viro chinês” estivesse escondido por lá?

AS IDÉIAS DE EXPEDITO PARA A ÁREA DA SAÚDE

Expedito dá muito valor, quando eu lhe escuto, pois sabe que eu escrevo à respeito, e sempre imagina, que devido à grande importância do Blog de Nelson Freire, os assuntos que ele conversa, podem chegar ao conhecimento do Presidente Bolsonaro.

Veja bem, até onde vai a perspicácia dessa figura.

Ele, não se desliga dos assuntos que lhe perturbam, e fica arquitetando soluções, que, ao final, de nada importam, pois não lhe permitem interferir.

Eu mesmo, acho ótimo, ver a execução desse exercício de imaginação, e mais ainda, entender isso como uma preocupação dele, que, segundo o próprio, é motivo de muitas conversas pelos sítios do Seridó.

Pra começar, questiona.

“Dotô”, o senhor acredita na honestidade desse Ministro da Saúde?

Sem me deixar responder, já vai dizendo: “Dotô”,ele é um aproveitador.

Ele é mais falso do que uma nota de três reais.

O Presidente “num tá inganado não”, mas “tá numa sinuca de bico”.

Se mandar esse “fela” ir embora, aquele “buchudinho” da Câmara dos Deputados – implicado até a tampa – bota pra “rear” nele, com o apoio do outro “buchudo” do Senado, e também, com o apoio daquele bando de “marginal” do STF, que, de supremo, só tem o descaramento de comer lagosta e beber vinhos estrangeiros, pagos com o nosso dinheiro.

Sim, mas eles também, são os supremos soltadores de marginais, seus colegas.

Olha “Dotô”, eu não sou “iletrado”, – na verdade ele queria dizer “letrado” – e, continua, mas imagino que um país que tem um bando de ministros desse tipo, responsáveis pelo  seu maior tribunal, “num sei não”, nós só temos mesmo que chamar o ladrão para proteger a gente.

Olhe, se eu fosse o Presidente do Brasil, dava uma “chave de roda” nesse povo, como diz o “Dotô Manoel de Brito”, uma grande figura da política aqui do rio Grande do Norte, que eu acho que também é daqui do Seridó.

Sabe o que eu fazia?

Criava uma comissão, com umas três ou quatro figuras médicas importantes, que iriam decidir as coisas desse tal de “viro chinês”, e os outros problemas da saúde.

Olhe “Dotô”, infeliz do poder que não pode.

Esse Ministro Lambreta, que já devia ter ido “pras cucuia”, ia ficar falando sozinho, dizendo as besteiras dele, até porque, de “viro”, ele não entende nada.

Ele quer é fazer política.

Esse povo da política, não tem limite. Aproveita toda oportunidade pra roubar ou para se promover.

Mas, sabe de uma coisa? Ele pensa que Bolsonaro vai “afroxar”, mas “num vai não”.

Como a gente diz, na brincadeira: ministro, “pede pra cagar e sai”!!!!

A sua batata já assou, faz tempo.

Tô só me lembrando, que o gordo lá do Senado, acompanhando o marginal da Câmara dos Deputados, disse que tem que usar o nosso dinheiro, para atender os compromissos das campanhas políticas deles.

Pode? É muito descaramento, e ele disse isso na televisão, pra todo mundo ver.

Ainda tem muito chão pela frente, pra esse Brasil se ajeitar!

ROGER ABDELMASSIH

Vou abrir espaço, para reproduzir uma notícia que recebi há pouco.

“O ex-médico, Roger Abdelmassih, condenado a 173 anos de prisão pelo abuso sexual de pacientes, foi autorizado pela justiça a cumprir a pena em casa”.

A juíza Sueli Zeraik, da Vara de Execuções Penais de Taubaté, acatou pedido da defesa, para que o condenado, que tem 76 anos de idade e um quadro de doenças crônicas, seja levado ao regime de prisão domiciliar por estar em grupo de risco para o coronavírus”.

Sem querer fazer qualquer observação à respeito, pergunto: dá para confiar na justiça desse nosso país?

Dizem que Charles De Gaulle, Presidente da França, em 1963, durante uma crise diplomática, conhecida como “a guerra da lagosta”, teria dito: “O BRASIL NÃO É UM PAÍS SERIO”.

Talvez, De Gaulle, com uma afirmação dessa, tivesse cometido uma injustiça, naquela época. Porém, teria tido uma atitude de vidente, sem bola de cristal.

O BRASIL NÃO É UM PAÍS SÉRIO

Vale a oportunidade, para dizer que não foi Charles de Gaulle, quem disse isso.

Vejam como se disseminam as notícias.

Leiam o livro “Que Brasil é esse? – O que eles disseram sobre o Brasil.

Na verdade, o autor da frase foi o diplomata brasileiro, Carlos Alves de Souza, que à época era o Embaixador do Brasil, na França, e falou essa expressão, em conversa com o jornalista do Jornal do Brasil, Luiz Edgar de Andrade, e esse jornalista, publicou, como sendo de autoria de De Goulle.

Como me diz Expedito.

Dotô, a imprensa é um dos grandes problemas pra nós, e, não é de hoje.

Agora, pra completar, ela está sendo vendida ao comunismo, e quer derrubar o nosso Presidente, usando um bando de mentiras.

O senhor tá pensando o que? O tal desse ministro, está ligado a esse povo, que é pago pelo partido comunista chinês.

Veja bem.

Esse FDP, tá querendo derrubar o nosso Grande Bolsonaro, se juntando com aquela “bonequinha” de São Paulo, e mais outros bandidos do PT, que estão nos governos de uns estados, pensando em tomar a presidência do Brasil.

Tá muito enganado.

O povo “tá de olho”!

A LIBERDADE

“Dotô” Antonio.

Esse “povo cumunista, tá enganado cum a cor da chita”.

Agora me lembrei de uma pessoa, que é daqui da terra do Seridó.

É Carlinhos Dantas, que, por sinal, nunca mais eu vi, filho de Jecy Dantas, do Banco do Brasil.

Eu ouvi quando ele disse pra mim: Expedito, o importante é a união do povo, contra esses bandidos que são eleitos pelo voto dos “abestaiados”.

“Dotô”, sempre me “alembro” dele. Ele tem razão.

Pelo que eu vejo nas conversas aqui nos sítios, a política vai mudar muito.

Tá todo mundo falando que não vai mais vender o voto.

Não vão mais votar no candidato que dá um par de chinelo, um saco de cimento ou tijolo.

O povo já foi muito mais besta.

“Num vê eu”?

Eu já vi político, quando perdia a eleição, mandar buscar de volta, as coisas que deu.

Um meu “cumpadre”, que não é besta que nem eu, quando chegou o caminhão “arrecolhendo” o material do derrotado, puxou a peixeira, e disse: vai levar o que?

E, “cadê o pessoal levar os tijolos”.

Ficou tudo murcho, e “saíram com o rabo entre as pernas”.

UM NOVO TIPO DE POLÍTICO

Eu falei.

Expedito, vou ter que dar atenção ao pessoal que está aqui em casa, e vamos encerrar essa ligação.

Ele disse.

É, tá certo “Dotô”, mas o senhor não falou da demissão desse “Lambreta”, que não merece confiança.

Diga seu pensamento!

Então eu falei.

Pra começo de conversa, eu estou de acordo com você.

O Ministro Mandetta, já devia ter sido mandado embora, desde que começou a “peitar” o Presidente, mas existem as tais das conveniências políticas.

Bolsonaro é diferente do que se está acostumado a ver na política Brasileira, e, quando as coisas já estavam mudando, aparece esse vírus, para se somar a alguns políticos, que são as pragas políticas tradicionais.

Essa doença, no entanto, criou um sentimento de solidariedade entre as pessoas, fazendo com que houvessem várias correntes.

Veja bem.

Nesses momentos de dificuldades, quando as pessoas ficaram presas, por conta da necessidade de se resguardar, e também pelos exageros de determinados governantes, passaram a sentir a realidade, dando mais importância ao sentimento da liberdade.

Liberdade de decidir, e a liberdade de tomar atitudes, diante dos exemplos de políticos aventureiros, exibicionistas e interesseiros, para não dizer, simplesmente, desonestos e ladrões.

O povo está começando a ver que a liberdade e a honestidade, estão acima de tudo.

Expedito, na sua incredibilidade, fala:

“Dotô”, Sou obrigado a concordar com o senhor:

OU ESSES FILHOS DA PUTA DESAPARECEM DA NOSSA FRENTE OU VAMOS SER OBRIGADOS A TIRAR ELES.

Esse é o Expedito que eu conheço.

QUEM É EXPEDITO

Veja bem.

Ontem desci aqui do meu distanciamento social e fui até o “poço da loca da Pedra”, no meu terreno, já na entrada da Sede do Município de Monte das Gameleiras.

Encontrei Valdison, um dos meus vizinhos, conversando com Niel, que trabalha aqui comigo.

Ele falou: Seu Antonio, dizem que o pobre é que não entende das coisas. Afinal, tudo o que é de ruim, o pobre é quem leva a culpa.

Ele falando, e eu pensando comigo mesmo: é verdade. “Pobre é a imagem do cão”.

Veja Lá. Continua ele. Com essa história do vírus, em São Paulo, o Governador está obrigando todo mundo a ficar preso dentro de casa, e quando os pobres não atendem, são algemados e levados presos.

Enquanto isso, eu vi, na televisão, um bando de milionários, fazendo a maior festa, todo mundo bebendo, dançando e se abraçando.

E aí? Não dá em nada.

Seu Antonio, nesse país, o pobre é que paga o pato, mas a história está mudando.

Não tem mais muito ignorante não.

Hoje, a gente sabe o que está acontecendo, no mundo todo.

Aí, eu pergunto pra você. Me diga, mesmo. Não parece as coisas de Expedito?

Pronto. Se eu for dizer, uma história, com Valdison, outra com Joaquim Piaba, outra com Pedro de Josefa, fica uma salada danada.

Alguns amigos me questionam se Expedito existe.

O meu amigo Carlinhos Dantas, me manda um ZAP: QUEM DANADO É EXPEDITO?

Veja como são as coisas.

Expedito é seu conterrâneo, se lembra até de sua declaração, e ele não se lembrava dele.

Uns perguntam se Expedito teria sido uma figura inventada por mim, e, portanto, as coisas não corresponderiam ao que “eu vi, ouvi ou vivi”.

Ledo engano, as coisas são verdadeiras, e decorrem do fato de que eu gosto de ouvir e ver, para aprender.

O meu amigo Dalton Melo, de cujo papo, estou sentindo falta, me mandou o seguinte, pelo whatsApp: “Achei Expedito ótimo. Mesmo que tenha sido invenção sua, valeu”.

Ora Dalton, Expedito existe.

Expedito, é a sabedoria popular.

Apenas, eu não posso estar nominando todos os que me confiam coisas.

Expedito, hoje, incorpora o que muitos me dizem.

Afinal, é o que Expedito também diria.

Tenho dito!

Me dê um tempo, que Expedito está ligando.

 

 

Antônio José Ferreira de Melo – Economista, antoniojfm@gmail.com

 

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