COISAS QUE EU VI, OUVI OU VIVI –
COISAS DE EXPEDITO E A COP 30
BREVE REPASSE DA FAZENDA ALVORADA
Gosto de falar na Fazenda Alvorada, e nos tempos felizes que passei por lá, pois, o seu mundo, era um “mundo à parte”.
Era como se existisse uma constituição própria, onde as coisas da vida, que os seus habitantes queriam, fossem permitidas, naquele espaço, diferentemente do mundo a partir dos seus “aceiros”, ou seja, depois das cancelas e das cercas de extrema.
COISAS DE EXPEDITO
Foi no mundo da Fazenda Alvorada, que começou a minha amizade com Expedito.
Lamento, que naquela época, não dispusesse de um telefone, tipo os da atualidade, que me tivesse permitido gravar suas conversas, em áudio e vídeo.
Desde esse tempo, lhe admiro pelos seus conhecimentos, pelas suas tiradas inteligentes e sua sabedoria de vida.
Expedito, é uma figura excepcionalmente diferenciada das demais existentes em seu meio, onde me inseri.
É tanto, que até hoje, mesmo que esteja recluso em seu sítio, lá no Seridó, mantemos, um relacionamento de amizade, e conversamos, pelo celular, sobre os mais diversos assuntos.
Lembrei agora, que, quando da aprovação de Flávio Dino, para o STF, ele me ligou, querendo saber onde ia chegar o “malcaratismo” dos senadores, que se venderam para aprovar o nome de um comunista para a suprema corte do país.
Disse ele: Dotô, veija, 47 senador votaro favoravi, 31 contra e duas abistenção. Mim diga uma coisa. Nois ainda podemo imaginá qui o Brasil é terra di gente qui tem caráte?
Fiquei em silêncio, e ele, imaginando que eu estava rindo, falou: Dôtô. Num é prá si rí não. É prá chorá.
Então, eu lhe disse: ora, Expedito, estou só pensando no que você falou. Veja bem. Como sou uma pessoa otimista, lembro das palavras da minha mãe: “o mal, por si só, se destrói”.
É acreditar e perseverar.
Deus quêra qui sua mãe, lá do céu, ajude nois a si livrá deça ruma di bosta. Diz ele.
Passado o tempo, na conjuntura atual, diante dos absurdos cometidos por Alexandre Imorais e seus comparsas do injusto “STF”, do espetáculo mambembe em que se transformou o “Palácio” da Alvorada, com o palhaço mor e sua assistente, Janja, e o ridículo a que se presta o pessoal das leis, na Câmara e no Senado, me lembro de Expedito.
Nisso, como se fosse uma transmissão de pensamento, toca o celular.
EXPEDITO E A COP 30
Expedito vai logo dizendo, em tom de galhofa: tá falando de ondi? Tá no IATE IANA 3, dançando carimbó, junto com Janja, aí na COPI 30?
E, cai na risada: KKKK!!!!!
Não, Expedito. Mas estou acompanhando as coisas que estão acontecendo por lá, inclusive a gastança, com o nosso dinheiro.
E apois, Dôtô?
Olha Expedito. A imagem que se projeta, é de fracasso.
Mais, purquê Dôtô? Lula nun dizia qui ia sê só sucesso? Qui o mundo tôdo ia cunhêcê a Amazonas e dá dinhêro prá qui ela num si acabace?
Expedito, embora tenham sido destinados muitos recursos para a COP 30, a infraestrutura foi mal planejada, os custos foram elevados artificialmente, e já haviam dúvidas quanto ao sucesso, a partir da discutível contratação da empresa que processou sua organização, contratada por R$ 478,3 milhões, sem licitação.
Já sei. Os preço fôro infrados.
Por outro lado, as contradições do Governo Lula, na sua política ambiental, não lhe dão crédito, para sediar uma agenda de discussões climáticas.
Como maior exemplo dessas contradições e incoerências, está o discurso contra os combustíveis fósseis e a autorização para exploração de petróleo na Margem Equatorial.
Então, já eram previstos resultados negativos da COP 30, e que ela não atingiria o seu maior objetivo que seria definir novas metas de redução das emissões de gases de efeito estufa, além de uma agenda que incluía o financiamento climático, proteção da Amazônia e a inclusão e protagonismo de povos indígenas.
Daí a imprensa internacional passou a criticar os altos preços de hospedagem e alimentação, e a evidente deficiência da estrutura urbana, espantando os mais importantes atores, que contribuiriam para o sucesso do evento.
Originalmente “flop” em inglês, significando fracasso, a gíria “flopar” em português quer dizer fracassar ou falhar.
A participação abaixo do esperado gerou repercussão internacional, fazendo com que os críticos dissessem que o evento “flopou”, e passassem a chamar a COP 30, de “FLOP 30”.
Dôtô, as minina da facurdade me dixero qui invéis de 80 ou 90 administradô de otros paiz, só viéro 18.
Isso é um veixame mundiá, e mostra o disgasto de Lula, qui antis era dimirado puquê vêio da pobreza, era um operáro e chegô na presidênça do paíz.
Ôgi, todo mundo já diz qui eli é um milionáro e continua a tirá pruveito, inquanto quebra o Brasil.
Ói, Dôtô. Lula sempre foi um inganadô, imbora tenha uzado as situação, prá chegá ondi chegô.
Lula num é burro. É um home inteligente e discarado. Burro é os qui segui êle, qui num vê um parmo im frente das venta.
Isso é verdade, e, quanto ao fiasco dessa “FLOP 30”, não se deveu apenas a ausência de grandes potências, entre elas os Estados Unidos, China e Índia, justamente os maiores emissores globais de gases do efeito estufa.
Segundo analistas, antes de começar, fatores como problemas de infraestrutura, altos custos de hospedagem e desafios logísticos foram determinantes, para a baixa adesão de delegações internacionais.
A partir do funcionamento, apagões, falta de água, preços abusivos cobrados por alimentos e problemas de infraestrutura, serviram de munição para a oposição, tudo isso, somado a denúncias de superfaturamento e contratações sem licitação.
Como exemplo de deficiência da infraestrutura oferecida, até a ONU, pediu para não colocar papel higiênico nas privadas, para não entupir.
Dôtô, eu ví nas rêde social, qui purquê fartô cumida os pessoá almoçáro sorvete e bolo.
Expedito, e tem mais, pão de queijo, coxinha e empada custam R$ 30,00, a unidade, e uma garrafa de água mineral é vendida por R$ 25,00.
Dôtô, aí é de lascá.
Pêlo qui eu veijo, nesse gunverno, si gasta dinheiro in rôdo e quem si lasca é o povo. Inquanto isso, Janja, vai inxendo o rabo e fica só si rindo da cara de nóis.
Dixero inté, qui ela levô 300 mala de dinheiro para a Rucia.
Ói dôtô. Essi negóço di invitá dismatamento é só cunvésa. Nunca hôve mais queimada, como foi essi anu.
Eu só faço mi rí, cum as coisa qui eu num posso aresolvê. Sabi cumo Lula incontribui cum a diminuição du usu dos cambustíve fóssio, na FLOPI 30? Alugando o iate qui cosumi 3.600 litros de óleo diesel por dia, prá janja dançá carimbó in cima dêle.
Sabi o qui o gunverno tá fazendo nas amazona? Asentando mais ONG, ispusãndo us brasileiro trabalhadô, qui tão lá a mais de trinta anus, e rôbando o gado delis, pra mandá para cuba.
FINALIZANDO A CONVERSA
Achei que expedito já estava se irritando, e resolvi mudar de assunto, para finalizar a conversa.
Expedito, e como vai a comadre cristina?
Dôtô, vai bem, inté dimáis. Êsses dia foi o niversáro dela, juntamo os amigo e as famía e si reunimo, lá no clube dos Radioamador, e no bar du Goiamum de Edgar e Diego.
Pur falá nela, vô lhi dizê qui a raiva mim fais aduecê, e eu impromiti a Cristina qui ia invitá de falá sobri o pt, pois minha preção artériá vai lá prá 18 e 19.
Aí Dôtô, é mió falá di jangada, qui é pau qui abóia. KKKK.
Nisso, escuto a voz de cristina: “meu amorzinho, para quem danado você está telefonando? Está bem falando nesse filho da puta do Lula. Você sabe que é só falar nessa praga, que atrai coisa ruim”.
Falando baixinho, ele se despede, mas não desliga o telefone e eu escuto suas “enroladas”: “meu amô, foi o dr. Antonio qui tava cunvelsando sobri a tá de FLOPI 30, e eu não pudia dexá de lhi escutá.
Mais vamo isquecê essi tá de aquicimento globá e vamo se refrescá no assude, qui a agua tá cunvidando prá fazê amô, nessa “super lua do castor”.
Até rimô. Kkkkk
Mim dê a mão.
E saem os dois, de mãos dadas, cantarolando em busca do açude.
Antonio José Ferreira de Melo – economista – antoniojfm@gmail.com
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