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Câmara dos Deputados da Argentina aprova Lei de Bases de Milei, projeto mais enxuto de reformas econômicas

Prédio do Congresso da Argentina, em Buenos Aires, em 29 de abril de 2024 — Foto: Agustin Marcarian/Reuters

Após o fracasso da chamada “Lei Ómnibus”, a Câmara de Deputados da Argentina aprovou nesta terça-feira (30) a Lei de Bases, um novo projeto de reformas econômicas e do Estado do presidente do país, Javier Milei.

Desta vez, para garantir a aprovação, Milei fez concessões a potenciais aliados para conseguir que um texto legislativo fosse aprovado.

Agora, os deputados votarão pontos específicos do projeto, que passará para o Senado.

O projeto foi aprovado após 20 horas de debate, que começou na noite de segunda-feira (29) e entrou na madrugada e na manhã desta terça, e por 142 votos a favor, 106 contra e cinco abstenções.

Logo no começo de seu governo, Milei baixou um Decreto de Necessidade e Urgência (DNU), uma espécie de medida provisória e enviou ao Congresso um projeto de “Lei Ómnibus”. Os dois sofreram derrotas no Legislativo.

  • Em 6 de fevereiro, a “Lei Ómnibus” foi retirada de pauta pelos próprios deputados governistas pois sabiam que o texto seria derrotado.
  • Em 14 de março, os senadores derrubaram o “decretaço”.

 

A Lei de Bases aprovada é uma nova versão, reduzida, da “Lei Ómnibus” (o nome formal da “lei ómnibus” também era Lei de Bases). Além disso, aprovou-se um pacote fiscal.

 

O texto da “lei ómnibus” que foi tirado de pauta no Congresso em 6 de fevereiro, originalmente, tinha mais de 600 artigos. Essa nova versão da Lei de Bases tem cerca de 250.

No entanto, esse novo texto incorpora uma parte importante do “decretaço”: a reforma trabalhista.

Quando o governo Milei baixou o DNU, a Justiça impediu que a parte da reforma trabalhista entrasse em vigor, pois essas regras não poderiam ser alteradas via decreto. Agora, as mudanças foram reduzidas e vão passar a fazer parte da Lei de Bases.

Essa nova reforma trabalhista, no entanto, é muito mais enxuta. O número de artigos diminuiu de 60, no “decretaço”, para 17 nessa proposta aprovada.

Fonte: G1

Ponto de Vista

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