ATENA PARTENON –
Os arquitetos gregos Calicrates e Ictinos, durante o século VI a.C. construíram este magnífico templo, dedicado à Deusa Atena Partenon, repleto de esculturas de Fídias, em mármore, situado na acrópole ateniense, sob iniciativa de Péricles – o maior estadista da Grécia Antiga.
Após 2.600 anos, agora, restam pedras, colunas dóricas, verdadeira imagem do caos, fruto de butins, cujas peças expropriadas se encontram em museus europeus, em países que se negam a devolvê-las. O Museu Britânico detém, inclusive o friso, que encimava o conjunto arquitetônico, retirado por um embaixador do Reino Unido, sifilítico e corno, condição essa última, estabelecida em Portugal, pelas Ordenações Filipinas (parágrafo 9º, título 25), que previa pena de açoitamento, o uso de chapéus com chifres e serem degredados para o Brasil, como apenamento pelo adultério.
Pobre Brasil a receber o rebotalho civilizatório, ao contrário dos Pilgrims Fhaters, peregrinos calvinistas, que fugiram para a América, em 1620.
Pobre Grécia a ser vilipendiada por Sultanatos do Império Otomano, exterminadores da grandeza da Era de Ouro de Atenas, civilização que remonta ao período homérico, entre os séculos XII a VIII a.C.
A Humanidade é desumana!
Hoje, 12 de setembro de 2021 a nação brasileira esqueceu a data de nascimento de Juscelino Kubitschek de Oliveira, o maior Presidente deste país, fundador da Capital do Brasil, Capital da Esperança (no dizer de André Malraux), estadista e médico mineiro que faria 119 anos, se vivo estivesse.
Brasília, fundada em 21 de abril de 1960, foi considerada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, aos 28 anos da construção, a feitio do Mausoléu de Halicarnasso, uma das Maravilhas do Mundo Antigo, localizado na turca Bodrum. Brasília já começa a ser esquecida e alterada em seu projeto arquitetônico inicial.
Os jornais feneceram e as redes televisivas buscam somente a imediatidade do vil metal; o Clube dos Pioneiros, que tive a honra de presidir por uma década, se encontra em processo de degradação; secretarias de cultura, locais e nacionais, não se interessam na fixação da memória; institutos históricos perderam o azimute da historicidade; somos párias de uma sociedade multifária e semialfabetizada, que desconhece o pensamento socrático, orientador de que “o segredo da mudança é focar toda as nossas energias não em lutar com o antigo, mas em construir o novo.”
O grego Heródoto, Pai da História, em meados do século V a.C., em sua obra Histórias, já ensinava de forma lapidar: “Pensar o passado para compreender o presente e idealizar o futuro.”
José Carlos Gentilli – Escritor, membro da Academia de Ciências de Lisboa e Presidente Perpétuo da Academia de Letras de Brasília
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