ARTIGO: Ana Luíza Rabelo

PRÉ… OCUPAÇÃO –

Mais uma vez, volto a tocar nesse ponto, porque preocupar-se faz parte da nossa vida, é um ponto comum em todas as histórias, quase todos os dias, e é uma atividade mental que nos consome, nos esmaga e não soluciona nenhum dos nossos problemas. Quando muito, preocupar-se apenas agrava a situação.

Impede-nos de ver com clareza os fatos, nos paralisa, nos rodeia de energias negativas. Preocupações só servem para tomar nosso tempo, atrapalhar nossas vidas e impedir-nos de focar na solução e, em vez disso, focamos ainda mais no problema, que vira um monstro, uma bola de neve, enorme e sem solução.

Problemas foram criados e existem para que possamos crescer, aprender e não mais errar. Preocupações existem para nos cegar, mesmo quando a solução é simples, fácil e existe de verdade.

Não estou dizendo para não sermos cautelosos, isto é outra coisa, mas dedicar energia e tempo em pensar no problema, muitas vezes antes dele mesmo existir, é penoso, desvaloriza esforços e destroça pessoas. Ter cautela é valido e justo, ter preocupação é inútil e fútil.

Quando existe um problema real, devemos pensar nele como um desafio, uma prova, na qual devemos aprender a fórmula e passar por ela com louvor. É assim que a vida nos ensina, na maioria das vezes.

Ignorar o problema real não traz benefícios, focar no problema gera mais problemas. Pensar na resolução é a única forma de resolvê-lo; criar a solução é a única maneira de sairmos ilesos e melhores de cada lição.

Existe uma história, que, seja lenda ou não, ensina muito a respeito de onde devemos colocar nossa mente diante de um obstáculo. Segundo essa “lenda”, durante a corrida pela chegada ao espaço, norte-americanos e russos depararam-se com O problema: como escrever os dados coletados se as canetas esferográficas não funcionavam no espaço sideral? Os americanos procuraram a NASA, que desenvolveu uma caneta (a altos custos) que escrevia de cabeça para baixo, em gravidade zero, em qualquer superfície… Enfim, solucionaram o seu problema. Os russos usaram o lápis grafite.

Eis a grande diferença entre focar-se no problema ou na solução. Cada um conseguiu o seu intento, mas a energia gasta em encontrar a solução faz uma enorme diferença.

Não pense no problema, mas em como fazer para solucioná-lo. Esse deve ser uma das máximas da vida de cada um de nós. Mude seu foco, encontre a solução e pronto! Resolvido! Assim viveremos mais, mais tranquilos, mais relaxados e menos preocupados!

Ana Luíza Rabelo, advogada (rabelospencer@ymail.com)

Ponto de Vista

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