Alvo de críticas de industriais brasileiros que perderam mercado na Argentina, as Djai (Declaração Jurada de Autorização à Importação), um procedimento burocrático para se vender no país, vão deixar de vigorar em 31 de dezembro e não haverá prorrogação. A informação foi dada pelo novo ministro da Produção argentino, Francisco Cabrera, que adiantou que o governo vai implantar, até o fim do mês, um sistema de monitoramento das importações, que pretende liberar automaticamente a maior parte das compras do país no exterior.
Segundo o ministro, dos cerca de 19.000 itens da pauta de importação argentina, 18.000 poderiam ter licenças automáticas de entrada, pois “têm a ver com a produção e o emprego, e não foram paralisadas por questões comerciais e sim por falta de divisas. Isso não deveria ocorrer”. O ministro anunciou o fim do trâmite burocrático a uma plateia de empresários argentinos, reunidos pela UIA (União Industrial Argentina). A maior parte aplaudiu a novidade, mas houve os que ficaram em silêncio.
Criadas em 2012, as Djai funcionaram como uma barreira à entrada de importados no país. Para entregar uma mercadoria na Argentina, o exportador tem que solicitar essa autorização ao governo, e não há prazo para se obter a resposta. O motivador dessa medida foi a escassez de dólares durante o segundo mandato da presidente Cristina Kirchner (2007-2015). Sem disponibilidade de moeda estrangeira, o governo passou a limitar as compras e despesas no exterior.
As declarações acabaram funcionando também como um escudo para a indústria local contra a concorrência de importados. O protecionismo de Cristina tinha a simpatia de parte do empresariado, que agora teme perder nacos do mercado doméstico para importados. Mas o ministro disse que será cuidadoso e que a nova medida não vai prejudicar ninguém.
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