Donos de aparelhos feitos pela Apple poderão fazer compras no Brasil sem tirar o cartão de crédito da carteira a partir dessa quarta-feira (4). A empresa lança no Brasil o Apple Pay, seu sistema de pagamentos móveis, em uma parceria com o banco Itaú, que terá exclusividade no serviço por 90 dias.
A chegada da plataforma ao país marca sua expansão para a América Latina — o Brasil é o 21º país a receber o Apple Pay —, mas também o ingresso tardio de Apple e Itaú no segmento de pagamentos com dispositivos móveis, como smartphones.
Isso porque o Apple Pay debuta no Brasil quase dois anos após a chegada ao país de serviços de seus principais rivais para lidar com o dinheiro dos usuários, já que Samsung Pay estreou em julho de 2016, ao passo que Android Pay começou a ser liberado em novembro de 2017 — a diferença entre eles é que o primeiro funciona só nos celulares da empresa sul-coreana e o segundo roda em todos aqueles que possuem o sistema operacional do Google a partir da versão 4.4.
O Itaú, por sua vez, é o último dos grandes bancos a aderir a uma plataforma de pagamentos móveis. Seus concorrentes Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica e Santander já operam com Samsung Pay ou Android Pay.
O Apple Pay pode ser usado para pagar contas tanto em lojas físicas quanto em lojas digitais ou mesmo em aplicativos.
Antes de sair às compras, é preciso cadastrar um cartão válido —no primeiro momento, serão aceitos apenas os de crédito emitidos pelo Itaú. O registro vai gerar um número de conta único. Esse código secreto, após ser criptografado, será enviado em uma compra para que a bandeira de cartão identifique o cliente.
Mesmo que o usuário tenha apenas um cartão, ele terá de cadastrá-lo em cada um dos aparelhos com que pretender fazer transações. Cada um dos dispositivos ganhará um número diferente de conta, o que, segundo a Apple, garante a segurança das transações.
Já a privacidade é assegurada, diz a empresa, porque os dados da compra (loja, produto, valor gasto etc) ficam mantidos no aparelho, em um ambiente a que ela não tem acesso.
Para efetuar o pagamento no ponto de venda, bastará encostar o iPhone (a partir do 6), Apple Watch ou iPad em terminais equipados com a tecnologia NFC —eles serão sinalizados com adesivos.
Para certificar a negociação, em vez de inserir a senha do cartão, o consumidor só precisará usar a impressão digital como se fosse destravar o celular, no caso de iPhones e iPads, ou ainda fazer a autenticação com o reconhecimento facial, no caso do iPhone X.
Se o aparelho escolhido for o relógio inteligente, bastará clicar duas vezes no botão lateral e aproximá-lo da maquininha de pagamento. Segundo a Apple, 80% dos donos de um Apple Watch já o usam para fazer pagamentos.
Apesar de ter sido criado há três anos, o Apple Pay faz parte da área de negócios que já é a segunda que mais leva dinheiro para a Apple. Englobando ainda os conteúdos digitais, como o AppleCare, essa divisão faturou US$ 8,471 bilhões no trimestre encerrado em dezembro de 2017 e desbancou o segmento de computadores, da qual as estrelas são os Macs.
fonte: G1
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