Dessa forma, o Brasil foi separado em três regiões para evitar um “efeito dominó” no sistema de transmissão. Depois, o consumo foi desligado para reequilibrar o fornecimento de energia –uma que vez que o Nordeste, exportador de energia para as outras regiões, foi isolado.
Pelo menos 16 mil megawatts (MW) foram afetados. Isso representa 27% do consumo nacional de energia naquele momento.
Múltiplas investigações
No dia do apagão, em 15 de agosto, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, acionou o Ministério da Justiça, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para apurar o incidente.
Nesta terça-feira (29), Silveira afirmou que contatou as instituições porque havia recebido do ONS a informação de que “não havia nada objetivo que pudesse apontar questão técnica para a falha”.