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Aluno do SENAI ganha ouro na Worldskills e se torna o melhor do mundo em soldagem

O aluno do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) no Rio Grande do Norte, Jackielyson André Ferreira Alves, 20 anos, ganhou medalha de ouro em Soldagem na competição mundial de educação profissional – a Worldskills Competition, se tornando o melhor profissional do mundo na modalidade. A competição foi encerrada neste domingo (16), no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

O SENAI mossoroense é referência em soldagem e já arrebatou quatro medalhas de ouro, na Olimpíada do Conhecimento – a etapa nacional da competição da educação técnica, e duas medalhas na competição internacional – uma de bronze, em 2011, com o competidor Lucas Landrine; e uma de prata, em 2013, com Rafael Wenderson Morais Pereira, que hoje é um dos treinadores de Jackielyson. Em 2007, o Senai Mossoró também ganhou uma medalha de excelência com o competidor Max Wendel.

Para conquistar a vaga e representar o Brasil na WorldSkills, Jackielyson passou por uma seletiva até ser escolhido para integrar o grupo de alunos Top One de várias unidades do SENAI pelo país – o melhor de cada categoria. Nos treinos, participou da Olimpíada do Conhecimento, em 2014, e também foi para os Estados Unidos para um simulado de soldagem com competidores de outros países. Uma de suas metas e um sonho é ser instrutor do SENAI.

“Sinto-me um privilegiado e quero retribuir, repassando a outros todo o aprendizado que tive”, afirma Jackielyson, que esteve tranquilo e confiante durante toda a competição. Casado e pai de um menino de três anos, ele conta que o mais difícil foi vencer a saudade de casa, da família. “Desde março de 2014, não estou muito presente, em Mossoró, com a minha família, mas desde que fui pré-selecionado para o mundial eles me dão todo apoio”.

Natural de Mossoró, Jackielyson nasceu em 1994. Entre 2011 e 2012 fez o curso de Soldagem Multiprocessada e está cursando o de Técnico em Metalurgia no SENAICET Ítalo Bologna. Ele treinou duro por dois anos e seis meses para garantir a medalha e, no palco, comemorou muito. A emoção também tomou conta da delegação do SENAI-RN que acompanhou o atleta.

O desafio era completar quatro módulos, que incluem a montagem e soldagem de estruturas de aço carbônico, alumínio e inox. São 4 horas para os primeiros e segundos módulos, que são chamados Corpos de Prova (o competidor solda peças separadas) e uma hora para completar o chamado Vaso de Pressão (estruturas de aço).

A avaliação teve quatro fases: o ensaio visual das peças; os testes hidrostático e radiográfico; e o ensaio destrutivo (para avaliar resistência e falhas internas). Cada peça produzida e cada etapa de avaliação teve uma pontuação pré-estabelecida. No geral, o competidor poderia atingir até 100 pontos.

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