Li ontem aqui no Blog Ponto de Vista, o artigo do seu editor, intitulado “Deus nos acuda!” O assunto foi muito bem colocado e explicitou uma opinião quase que unânime com relação à segurança e as ações necessárias, para que se dê um basta nisso que estamos presenciando.
Acredito ser importante colocar aqui que segurança é uma ação conjunta, com um cronograma que passa por ações imediatas, como por exemplo, a efetiva repressão às facções, aos traficantes e quadrilhas organizadas. Passa também por ações de médio e longo prazo, sendo a mais importante a Educação.
Tomando alguns exemplos como base – vejam o caso da Colômbia – que mostraram que em momentos específicos conseguiram expulsar traficantes e outros criminosos do seu local, não houve aqui a consequente ocupação pelo estado desses espaços, abrindo caminho para o retorno da criminalidade.
Coloco que, como necessidade fundamental, a mudança de postura da própria sociedade é outro fator relevante para se reduzir esses alarmantes índices.
Num primeiro momento, a cobrança pela sociedade para a mudança de tratamento dado hoje por algumas ONG´s de direitos humanos, que parecem escudos para os que atuam à margem da lei. Isso me parece fundamental. Também, na mesma escala de importância, a mudança de tratamento dos menores infratores, que parece, têm na sua impunidade a manutenção de continuidade do crime.
E o efetivo envolvimento da população na questão segurança, participando com sugestões e, quando necessário cobrando ações efetivas nas regiões afetadas.
Como um bom exemplo disso, podemos citar algumas associações de moradores que lograram êxito, ainda que não total, na melhoria desse problema. Cito como exemplo no estado, a AMAP, a Associação dos Moradores de Areia Preta. Fazendo forte parceria com a PM, com Associações Comerciais, empresários e a própria Igreja, ela busca através de ações sociais efetivas e aproximação de pessoas de diferentes classes, ocupar um espaço que, por obrigação, deveria ter sido ocupado pelo estado.
Em que pese opiniões sobre moradores com maior ou menor influência, vale fazer esse registro. É necessário o engajamento de todas as potenciais vítimas dessa violência incontrolável. É imperioso uma mudança de postura. Que passa também, pela cobrança junto a seus representantes na esfera politica, de forma serena e objetiva. Avaliando a exequibilidade das solicitações, entendendo os limites hoje existentes, sem levantar bandeiras políticas ou até ideológicas, que mais separam do que unem as pessoas.
No mais, concordo que faltam ações efetivas e um firme propósito no enfrentamento da questão segurança. Ainda que o custo dessas ações, não financeiro apenas, mas de imagem, por conta de ter que se divergir de algumas ONG´s, muitas vezes até da própria Igreja e outros atores sociais, possam ser elevados.
Roberto Goyano – Engenheiro
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