Categories: Blog

Acusados de planejar morte de vigilante do IFRN em Apodi vão a júri popular nesta quinta (2)

Julgamento aconteceu no Fórum Dr. Silveira Martins, em Mossoró — Foto: Hugo Andrade/Inter TV Costa Branca

Vão a júri popular nesta quinta-feira (2) dois acusados de participação na morte do vigilante do IFRN Francisco Cabral Neto, de 52 anos, crime ocorrido em 11 de abril de 2017 na cidade de Apodi, na região Oeste potiguar. O julgamento acontece em Mossoró, a partir das 8h30.

Os réus são:

  • José Edilson Pereira da Silva, mais conhecido como ‘Gordo’. Ele, que também é vigilante, foi denunciado como mandante do homicídio. Segundo a polícia, foi ele quem planejou a morte do colega para poder ficar com a vaga dele no emprego.
  • Igor Vinícius de Lima Neris, o ‘Bigulão’. Foi denunciado como intermediário do crime. Teria sido ele a pessoa responsável por contratar o executor do assassinato, um adolescente de 17 anos. O menos acabou apreendido no dia seguinte ao homicídio e confessou o crime.

Segundo o delegado Renato Oliveira, que na época no crime era titular da DP de Apodi, José Edilson confessou o crime. “Disse que mandou matar para se vingar de uma humilhação que teria sofrido após uma briga. Porém, eu acredito que o motivo foi outro. Ele fez isso para ficar com a vaga do colega. E acabou ficando”, afirmou. “O José Edilson é quem sempre tirava as férias e folgas para o colega. Com a morte do Cabral Neto, advinha quem ficou no lugar dele? Claro que foi o José Edilson”, acrescentou.

Além de admitir ter encomendado a morte do colega, Renato Oliveira disse que José Edilson também confessou que foi ele quem deu carona ao adolescente no momento do assassinato. “Foi ele quem pilotou a moto. E, depois do assassinato, deu fuga para o menor”, revelou.

Já o Igor Vinícius, ainda de acordo com o delegado, recebeu R$ 300 para arrumar alguém para matar o vigilante. “Foi justamente para conseguir uma pessoa para executar o crime. No caso, foi ele quem fechou o negócio com o adolescente”, acrescentou o delegado.

O adolescente que matou o vigilante também confessou o crime. O rapaz foi apreendido no dia seguinte ao assassinato. “Inclusive, ele recebeu adiantado R$ 300 para fazer o serviço, e ainda deveria receber mais R$ 1.200”, revelou Renato Oliveira.

O crime

Cabral Neto, como era mais conhecido, foi morto a tiros no início da manhã do dia 11 de abril de 2017. Ele havia saído do trabalho e estava chegando em casa quando foi baleado. O corpo ficou na calçada.

Fonte: G1RN

Ponto de Vista

Recent Posts

COTAÇÕES DO DIA

DÓLAR COMERCIAL: R$ 5,2970 DÓLAR TURISMO: R$ 5,5030 EURO: R$ 6,1830 LIBRA: R$ 7,0830 PESO…

18 horas ago

Rodoanel é liberado após acidente com 5 carretas bloquear faixas na região de Embu das Artes

O Rodoanel foi liberado após um acidente envolvendo cinco carretas na manhã desta quinta-feira (4) provocar o bloqueio…

18 horas ago

CNU 2025: prova discursiva terá redação e questões; veja como funciona cada modelo

A prova discursiva da segunda edição do Concurso Nacional Unificado, aplicada neste domingo (7), é uma…

18 horas ago

PIB brasileiro fica estável e cresce 0,1% no 3º trimestre, diz IBGE

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil variou 0,1% no terceiro trimestre de 2025, informou o…

18 horas ago

‘Choques e queima de equipamentos’: Maternidade é parcialmente esvaziada em Natal por causa de problemas elétricos

Pacientes da Maternidade Escola Januário Cicco, ligada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte,…

18 horas ago

Lula abre reunião do Conselhão, que deve fazer balanço do grupo na COP 30 e discutir rumos da economia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu, nesta quinta-feira (4), a 6ª plenária…

18 horas ago

This website uses cookies.