A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) concluiu uma apuração sobre a conduta de dois servidores que teriam montado uma empresa de fachada, em nome de parentes, para vender serviços de inteligência, o que é proibido para funcionários da agência.
A dupla tentou vender a ferramenta de tecnologia cibernética usada pela Abin ao setor de inteligência do Exército.
Um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) foi instaurado para investigar os dois funcionários públicos. Segundo o blog apurou, o processo recomenda a demissão dos funcionários. A investigação concluiu que eles agiram como agentes duplos.
O PAD aguarda, agora, a decisão final da Casa Civil. Já está certo que os servidores serão demitidos, já que eles têm dedicação exclusiva e não poderiam ter criado uma empresa no ramo, causando conflito de interesse.
As investigações começaram entre 2020 e 2021. Fontes relataram aoblog que os dois servidores teriam criado a empresa junto com laranjas.
A Abin soube do caso pois, após a empresa procurar o Exército, os militares comunicaram a agência sobre a tentativa de venda da ferramenta de tecnologia. Após isso, o PAD foi instaurado.
Por meio de nota, a Abin disse que “é assegurado ao Processo Administrativo Disciplinar (PAD) o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da administração”.
Na terça-feira (14), após uma reportagem do jornal “O Globo”, a Abin publicou uma nota confirmando que a agência usou um software para monitorar a localização de qualquer pessoa por meio do número de celular, entre 2018 e 2021.
A dupla de servidores alega que a Abin usou a ferramenta para checar a presença deles no Exército. Ou seja, o feitiço teria virado contra o feiticeiro.
De acordo com a reportagem, servidores relataram que a agência conseguia acompanhar a localização de até 10 mil proprietários de celulares a cada 12 meses, por meio de um mapa, digitando o número de telefone em uma ferramenta secreta.
Segundo a Abin, o uso do programa foi encerrado em maio de 2021. “Atualmente, a Agência está em processo de aperfeiçoamento e revisão de seus normativos internos, em consonância com o interesse público e o compromisso com o Estado Democrático de Direito”, afirmou em nota.
A atual administração da Abin já pediu o levantamento de todas as pessoas que foram monitoradas. A suspeita é que o serviço tenha sido interrompido pela gestão Bolsonaro para apagar vestígios de bisbilhotagem.
Fonte: Blog da Andréia Sadi/G1
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