A VIDA DÁ UMAS VIRADAS… –
A gente pensa que está tudo correndo bem, tudo de boas na lagoa e aí… bum! Vem a pandemia!
A gente se acostuma com a pandemia, com os pedidos no IFood, com os aplicativos dos supermercados, os pedidos pelo WhatsApp à padaria, à farmácia, às boleiras da cidade e aí… bum! Começa o retorno!
A gente se acostuma a trabalhar em casa. Câmera ligada, microfone a postos, cabelo penteado, unhas feitas, maquiagem, mas com calça de pijama e sandália Havaiana e aí… bum! Volta o presencial, o trânsito, o tempo apertado, o salto alto, a calça jeans.
A gente se acostuma a assistir Netflix, HBO GO, Amazon Prime e aí… bum! O cinema volta com novidades e o cheiro de pipoca invade nossos sentidos em meio ao passeio dominical.
Mas a gente se percebe que ainda não está pronto para isso. Eu não consigo me ver no cinema, num restaurante self service ou num avião por quatro horas… Eu! Mesmo com máscara, com álcool em gel, duas doses de vacina. Eu!
Cadê a normalidade? Cadê minha normalidade? Aliás, o que é normal? Ouvi falar em novo normal, em antigo normal, mas olhando de minha janela, com uma xícara de chá sem açúcar (exigências da nutricionista!, meu “novo” normal) e escutando os barulhos da cidade, suas buzinas, gritos e latidos, percebo que nada mais é normal…
Não para mim…
Será que sou eu? Será a pandemia? Será a idade e as reflexões que insistem em bater à porta de minha mente com uma constância que incomoda? Em um momento você é jovem e pode mudar o mundo e no outro, sem nem mesmo percebê-lo, estou eu me questionando se a palavra normal terá o mesmo significado que teve até 2019!
Não… isso não pode ser normal… A vida dá umas viradas, cruza umas esquinas, desce umas ladeiras e a gente se coloca a perguntar o que é normal, legal ou real. Sim, até a realidade me parece distorcida pelas redes sociais e as histórias parecem ter mil versões e em nenhuma podemos confiar… Não sei a resposta para muitas das perguntas que insistem em fazer minha testa franzir e o coração acelerar. Simplesmente, não sei…
Em meio a elas, respiro fundo, conto até dez… ou cem… ou mil… e peço a Deus que seja normal a paz, o amor, a esperança e a fé, mesmo em meio a tantas coisas que “normalmente” estão fora de lugar…
Bárbara Seabra – Cirurgiã-dentista e professora universitária
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