A energia que estimula o desenvolvimento

Amaro Sales de Araújo

As energias renováveis representam possibilidades reais para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte. É uma aposta que já deu certo! É um dos temas para o qual o Projeto Mais RN tem dedicado especial estudo. Hoje já representamos, aproximadamente, 32% da energia eólica produzida no Brasil. Algo, portanto, significativo e animador, tendo em vista que, além dos 94 parques em operação, outros 23 estão em construção e 60 estão contratados.

Existe, ainda, largo espaço para expansão do potencial de geração de energia renovável – solar e eólica – no Rio Grande do Norte. As regiões Litoral Norte Nordeste e Serras Centrais, por exemplo, ainda podem recepcionar um número significativo de projetos. A fonte renovável solar, por sua vez, tem igual ou maior potencialidade, ou seja, o caminho está traçado e tem fundadas possibilidades de sucesso.

Para tanto, precisamos lutar para que, além do ambiente de negócios mais atrativo para investidores, o Rio Grande do Norte receba investimentos em infraestrutura (melhorias em estradas, telecomunicações, linhas de transmissão, etc.) e em formação do capital humano. O Sistema FIERN, através do SENAI, em parceria com outras instituições, está dando a sua contribuição através do CTGAS-ER, do Instituto SENAI de Inovação, projeto que esperamos começar ao longo de 2016, bem como, do Mais RN, acervo que contem diagnósticos e proposições sobre o tema.

As energias renováveis, em síntese, representam um dos pontos mais importantes da agenda potiguar de desenvolvimento. É algo que pode ser ampliado, aperfeiçoado, para que o Rio Grande do Norte obtenha os melhores dividendos. Aliás, há muito que defendemos um pacto em favor de nosso Estado e, neste ambiente, uma agenda positiva com atribuições, cronograma de atividades e datas. Não avançaremos sem o estabelecimento do diálogo e, pela via da moderação e do respeitoso debate, uma avaliação de cada instituição no sentido de aferir o quê mais pode fazer pelo desenvolvimento potiguar.

Os órgãos de controle e fiscalização, em especial, devem se sentir mais responsáveis pelos ganhos e perdas que tenha o Rio Grande do Norte a partir de sua atuação. Estamos atravessando um momento de profundas dificuldades e todos podem ajudar muito, sobretudo, com a compreensão de que o empreendedor, de fato, é indispensável a sociedade e a empresa formal, com todas as suas responsabilidades, é imprescindível para melhorar a qualidade de vida das pessoas com mais empregos e negócios que aquecem a economia e fazem a circulação e a partilha de renda.

A aposta em energias renováveis já melhorou cenários de regiões potiguares. No Mato Grande e na Serra de Santana (Seridó), por exemplo, são visíveis e positivas as consequências dos investimentos nos parques eólicos em todos os segmentos. Este é o caminho, mas precisa do apoio de todos para que seja um processo perene de crescimento e sucesso.

Amaro Sales de Araújo – Presidente da FIERN

As opiniões contidas nos artigos são de responsabilidade dos colaboradores
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