Um novo estudo publicado na plataforma MedRxiv nesse domingo (7) mostrou que a variante britânica, conhecida como B.1.1.7, está se espalhando rapidamente nos Estados Unidos. Segundo os pesquisadores, a taxa de transmissão é de 30% a 40% maior do que as mutações mais comuns, dobrando a cada semana e meia. O estudo ainda não foi revisado por outros cientistas e nem publicado em revista científica.
Segundo os pesquisadores, a variante já foi encontrada em pelo menos 30 estados no mês de janeiro. “Os EUA estão em uma trajetória semelhante à de outros países onde a B.1.1.7 rapidamente se tornou a variante SARS-CoV-2 dominante. É quase certo que ela se torne a linhagem dominante em março de 2021”, diz o estudo.
Os cientistas analisaram meio milhão de testes de coronavírus e 212 genomas americanos. Na Flórida, o estudo estima que mais de 4% dos casos agora são causados pela variante britânica. O número nacional pode ser de 1% ou 2%. Se o cálculo estiver correto, mil ou mais pessoas podem ser infectadas com a variante todos os dias.
Um outro estudo, divulgado em dezembro do ano passado, já apontava que a variante britânica pode ser até 70% mais contagiosa do que o vírus “original”. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a B.1.1.7 está circulando em 80 países.
Por enquanto, três variantes do SARS-CoV-2 estão sob a atenção dos cientistas:
Duas principais mutações chamam a atenção: a N501Y, que ocorreu nas três variantes, e a E484K, presente na sul-africana e na brasileira.
Elas preocupam os especialistas porque ocorrem na proteína S (de spike), localizada na coroa do vírus. É ela que se conecta com o receptor ACE2 das células humanas, principal porta de entrada para a infecção do novo coronavírus.
Desenvolvedores já estão testando seus imunizantes contra as novas variantes identificadas pelo mundo. Os pesquisadores da Universidade de Oxford informaram na sexta-feira (5) que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela universidade em parceria com a farmacêutica AstraZeneca é eficaz contra a variante britânica.
Pfizer e Moderna também anunciaram que suas vacinas, ambas com tecnologia de RNA mensageiro, conseguiram neutralizar duas variantes do coronavírus em laboratório: a britânica (B.1.1.7) e a sul-africana (B.1351 ou 501Y.V2).
A Johnson, que usa tecnologia de vetor viral, disse que sua vacina teve 57% de eficácia contra a variante da África do Sul. Um outro estudo indicou que duas vacinas chinesas – a BBIBP-CorV, da Sinopharm, e a ZF2001, da Anhui Zhifei Longcom e Academia Chinesa de Ciências Médicas – também conseguiram neutralizar a mutação sul-africana em laboratório.
Fonte: G1
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