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Um terço das 272 mulheres assassinadas em SP no 1º semestre foi morta pelo marido

De janeiro a junho deste ano, 272 mulheres foram mortas no estado de São Paulo, 93, um terço, foram vítimas dos maridos e companheiros, de acordo com dados da Secretaria da Segurança Pública. Nos últimos dois dias (20 e 21 de agosto), quatro mulheres foram mortas pelos maridos na capital paulista.

No geral, 83,7% das vítimas de homicídios no estado são homens, 14,1% mulheres e 2,2% não identificados.

Mas nos casos de homicídios entre casais, 70,1% das vítimas são mulheres, chamado de feminicídio desde lei de 2015, contra 29,9% que são homens.

Um policial militar matou a ex-mulher depois de uma discussão na região central da capital paulista nesta segunda-feira (22). O caso ocorreu no bairro do Canindé, no Centro da cidade. A vítima estava em casa com o filho do casal, de sete anos.

Após o crime, o policial fugiu com a criança. Horas depois, porém, se entregou à polícia.

Também nesta segunda-feira, uma mulher foi morta estrangulada pelo namorado na tarde desta segunda na Zona Sul da cidade. Segundo a Polícia Militar, o crime ocorreu na Rua José Alves da Silva, 12, no Jardim Ângela.

O pai do agressor procurou a Guarda Civil Metropolitana para dizer que seu filho havia estrangulado a namorada em um barraco e fugido. O suspeito foi encontrado, detido e o caso registrado no 47º Distrito Policial.

Ainda nesta segunda-feira, o ajudante de serviços gerais Antônio de Souza, de 62 anos, foi preso após agredir e matar a própria mulher, Maria do Carmo Cândido, de 67, na Vila Brasilândia, Zona Norte de São Paulo.

O crime ocorreu na residência em que o casal vivia, na Rua Joaquim Ferreira da Costa, por volta das 12h. O caso foi descoberto depois que Antônio chegou alcoolizado a um bar e contou aos demais clientes que havia acabado de matar a esposa.

Uma das pessoas que ouviu o relato decidiu chamar a polícia e, quando os agentes chegaram, o suspeito confirmou a história. Ele levou os policiais até a casa e lá o corpo da mulher foi encontrado caído, na sala, já sem vida.

Na madrugada de domingo (20), o delegado Cristian Lanfredi, 42, que atuava na Assembleia Legislativa de São Paulo, matou a mulher, Cláudia Zerati, juíza, titular da 2ª Vara do Trabalho de Franco da Rocha, e depois se suicidou no apartamento do casal, na Zona Oeste.

A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 2ª Região (Amatra) divulgaram nota para manifestar “indignação” pela morte da juíza “O machismo mata”, diz o texto.

De acordo com a Lei do Femicídio, de março de 2015, considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve: violência doméstica e familiar e menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

Ponto de Vista

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