Às vésperas do encontro com Donald Trump, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que “os ucranianos estão lutando por sua terra, por sua independência” e sinalizou que a Ucrânia não vai ceder territórios a Rússia para acabar com a guerra. A declaração foi feita na rede X, na noite do domingo (17).
➡️ A publicação aconteceu após Trump voltar a pressionar Zelensky por um acordo com a Rússia, condicionando o fim do conflito à permanência da Crimeia sob controle russo e a exclusão da Ucrânia do processo de inclusão na Otan. Estes pontos são questionados pelos ucranianos.
O presidente americano disse ainda que Zelensky “pode encerrar a guerra com a Rússia quase imediatamente, se quiser, ou pode continuar lutando”.
O presidente ucraniano não mencionou diretamente a publicação de Trump, mas comentou a proposta de abrir mão da Crimeia. “Todos nós compartilhamos um forte desejo de encerrar esta guerra de forma rápida e confiável. E a paz deve ser duradoura. Não como foi anos atrás, quando a Ucrânia foi forçada a ceder a Crimeia e parte do nosso Leste — parte de Donbas — e Putin simplesmente usou isso como trampolim para um novo ataque”, disse Zelensky.
“Claro, a Crimeia não deveria ter sido cedida naquela época, assim como os ucranianos não cederam Kyiv, Odesa ou Kharkiv depois de 2022. Os ucranianos estão lutando por sua terra, por sua independência”, completou.
Ainda na postagem, Zelensky disse que já está em Washington para o encontro com Trump que ocorre nesta segunda (18).
Trump se reuniu com o presidente russo, Vladimir Putin, na sexta-feira (15). Após o encontro, o americano passou a defender um acordo pelo fim da guerra. Em entrevista à TV Fox News, ele disse que Zelensky deveria aceitar a oferta de Putin porque “a Rússia é uma grande potência e eles [ucranianos], não”.
O governo de Kiev, por sua vez, tem insistido que não aceitará abrir mão de territórios nem abandonar o objetivo de integração à Otan, apesar da pressão internacional.
Nesta segunda, Zelensky e Trump se reunirão em Washington. Segundo agenda divulgada pela Casa Branca na noite deste domingo (17), eles se encontrarão a sós às 13h15 no horário local — 14h15, no horário de Brasília, no Salão Oval da Casa Branca.
Depois, eles se reunirão com outros sete líderes europeus, por volta das 15h (16h, pelo horário de Brasília), na Sala Leste.
É a segunda vez que Trump e Zelensky se reúnem desde o início da guerra. O primeiro encontro, realizado em fevereiro, terminou de forma abrupta após o republicano adotar um tom considerado ríspido e pouco diplomático na conversa com o presidente ucraniano.
Entre os chefes de Estado que confirmaram participação no encontro estão Emmanuel Macron (França), Keir Starmer (Reino Unido), Friedrich Merz (Alemanha), Ursula von der Leyen (Comissão Europeia), Mark Rutte (Otan), Giorgia Meloni (Itália) e Alexander Stubb (Finlândia).
Trump colocará à mesa a proposta discutida com Putin em Anchorage. Segundo fontes ouvidas pela imprensa americana e europeia, a ideia russa envolve congelar as linhas de frente atuais em troca de reconhecimento internacional da anexação da Crimeia e de áreas ocupadas no Donbas e em Zaporizhzhia.
Fonte: G1
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