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Taxa de ocupação de leitos críticos para Covid-19 chega a quase 90% na Grande Natal

A taxa de ocupação para leitos críticos para pacientes com Covid-19 chegou a atingir 88,9% na manhã desta segunda-feira (15) na região metropolitana de Natal. Pelo menos dez unidades de saúde do Rio Grande do Norte estavam com 100% dos seus leitos preenchidos.

Os dados são do Regula RN – o sistema usado pelo estado para administrar e monitorar os leitos públicos para atendimento à doença no estado. A taxa média de ocupação do estado era de 78,2%.

No domingo (14), a taxa atingiu 89,6% de ocupação – com 112, dos 125 leitos operacionais com pacientes. A região metropolitana não chegava a esse patamar desde julho de 2019 – no auge da primeira onda da doença no estado.

No período, no entanto, o estado tinha mais leitos – no dia 15 de julho, eram 186 leitos, dos quais 171 estavam ocupados.

Entre os hospitais da região metropolitana de Natal, o Hospital João Machado estava com 28 leitos críticos – sejam de UTI ou semi-intensivos ocupados – e um bloqueado. Já o Hospital de Campanha de Natal estava com todos seus 20 leitos ocupados. No Giselda Trigueiro, todos os 26 leitos também seguiam ocupados.

Ao todo, durante a manhã desta segunda (15), o estado contava com 187 leitos ocupados, 12 bloqueados e 52 disponíveis, considerando todas as regiões. Tanto na região Oeste como na Seridó, as taxas de ocupação dos leitos ficavam entre 62 e 65%.

Com os dados, a região metropolitana de Natal chegou ao oitavo dia com taxa de ocupação acima dos 80%.

Para o professor Ricardo Valentim, coordenador do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, um ponto que chama a atenção é que, embora a demanda por leitos tenha diminuído no último fim de semana, o giro de leitos (disponibilidade de leitos por altas ou óbitos de pacientes) diminuiu.

“Houve uma redução dos pedidos de internação, porém não está havendo o giro leitos. Em média, são disponibilizados 34 leitos por dia, por alta ou óbito de paciente. Porém esse giro está abaixo da média em 30%. Isso não é comum. É necessário que as secretarias investiguem o que está acontecendo”, considerou.

Para ele, a redução dessa disponibilidade em um momento em que a demanda está alta, pode causar um colapso, com mais pessoas na fila de espera que leitos disponíveis.

“Isso não está ocorrendo agora. O que estou dizendo é que os municípios e os estado precisam investigar os motivos do porquê desses leitos não estão sendo liberados. E no caso de não conseguir liberá-los, ter um plano de contingencia para ampliar o número de leitos”, disse.

Fonte: G1RN

Ponto de Vista

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