Lula viaja nesta terça-feira (21) pela manhã para a Indonésia e, na sexta (24), segue para a Malásia, onde vai participar da Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).
Segundo dois assessores diretos do presidente, a expectativa dentro do Palácio do Planalto é que os anúncios ocorram até, no máximo, a manhã desta terça.
A Cúpula da Asean é o evento em que as principais lideranças do bloco formado por 10 países do sudeste asiático se reúnem para discutir cooperação regional, crescimento econômico e estabilidade em seus territórios.
Participam do bloco os seguintes países: Brunei, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Singapura, Tailândia e Vietnã.
O Brasil está entre as nações convidadas para participar do evento, assim como os Estados Unidos. Há expectativa de um encontro entre Lula e o presidente norte-americano Donald Trump durante a viagem.
Os dois auxiliares de Lula não cravam, porém, que os anúncios são garantidos, porque Lula já mudou de planos tanto em relação ao STF como no caso de Boulos em outros momentos.
O favorito para o lugar de Barroso segue sendo o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias.
Mas, ministros do Supremo Tribunal Federal ainda não descartam a escolha do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O senador mineiro também tem como padrinho o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (UB-AP).
A indicação de Guilherme Boulos para comandar a Secretaria Geral da Presidência, responsável pelos contatos com movimentos sociais, é aguardada desde o início do ano.
Lula já teve mais de uma conversa com o deputado para tratar do assunto. A missão de Boulos seria fazer o contato com os movimentos sociais visando a eleição presidencial do próximo ano.
Um interlocutor de Lula disse que o presidente deve tratar do assunto com o atual ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Marcio Macêdo, em despacho previsto para esta segunda-feira (20) no final da tarde.
Em relação ao substituto de Barroso, Lula manifestou para sua equipe o desejo de fazer a mudança sem muita demora. Por sinal, o anúncio era esperado para a última sexta-feira (17), mas acabou não acontecendo.
O governo brasileiro avalia que é importante que a reunião entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aconteça ainda em 2025.
Trump também é esperado para o evento na Ásia. Se o americano comparecer, há a possibilidade de um encontro entre os dois ocorrer à margem da cúpula — o primeiro encontro pessoal entre ambos desde o rápido cumprimento na Organização das Nações Unidas (ONU).
De acordo com autoridades brasileiras familiarizadas com as negociações, que falaram de forma anônima, o evento proporcionará uma oportunidade para os dois se reunirem em um local neutro, em vez da Casa Branca ou de Brasília.
No entanto, ainda há incertezas sobre a compatibilidade das agendas dos dois mandatários. Mas, segundo auxiliares do governo, há um esforço de ambas as partes em andamento para construir a reunião Lula-Trump ainda este ano.
Durante o encontro com o norte-americano, Lula provavelmente vai tratar da situação dos dois países sul-americanos.
Lula quer se reunir com Trump para destravar negociações comerciais, mas também para isolar cada vez mais Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e suas ações que, segundo aliados do governo, buscam prejudicar o Brasil e o Judiciário.
Fonte: G1
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